Após 2 anos em queda, vendas na Páscoa voltam a crescer

Desde o Dia das Mães de 2014, comerciantes não tinham vendas no azul. Ainda assim, o resultado é modesto e insuficiente para o varejo retornar à fase anterior da crise econômica.

Foto via Catraca Livre

Confirmando a expectativa de que a recuperação econômica será lenta e progressiva, o volume de vendas na Páscoa apresentou um leve crescimento de 0,93% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Trata-se da primeira alta observada na data desde o ano de 2014, quando o crescimento fora de 2,55%. Em 2015, houve uma queda de -4,93%, posteriormente aprofundada para -16,81% em 2016. Os dados foram apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo de 2017. “Infelizmente, a alta que tivemos neste ano ainda é insuficiente para voltarmos ao patamar anterior à crise, mas é um sinal de que a fase mais aguda da recessão pode ter ficado para trás. Aos poucos, os consumidores se sentem mais confiantes para voltar a consumir.

O resultado das vendas na Páscoa deste ano rompe com uma trajetória de 17 quedas consecutivas nas principais datas comemorativas. Como desde o Dia das Mães de 2014 não tivemos nenhum crescimento nas vendas a prazo, o resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais sólidos de recuperação”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Neste ano, segundo um levantamento do SPC Brasil e da CNDL, os produtos mais procurados seriam os tradicionais ovos de chocolates (65%), caixas de bombons (53%), ovos de chocolate infantis (46%), barras de chocolate (37%), chocolates artesanais e caseiros (23%), colombas pascoais (14%) e também bebidas, como vinho (10%).

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