As diferenças entre cultura organizacional e estratégias empresariais

A cultura organizacional quando confrontada com a estratégia, sempre vence. Ela se fixa em uma empresa ao longo dos anos exatamente pelo fato de obterem por anos uma infinidade de sucessos através desse conjunto de valores.

Cultura organizacional

Foto: Liveson

Qualquer que seja ela só se tornou cultura organizacional porque em algum momento aquele conjunto de ações, posicionamentos e valores se mostrou eficiente em trazer resultados. As estratégias, quaisquer que sejam, só conseguem ser implementadas se não estiverem diametralmente opostas à cultura organizacional soberana na empresa.

“Uso sempre como exemplo um grupo de empresas que geri, no qual fazia parte da cultura organizacional a agressividade comercial. Os sucessos eram contados em unidades e muitas unidades representavam mais ganhos, mais poder, mais ascensão profissional. Quando o mercado se mostrou mais propício a preço do que a volume, a empresa tentou alinhar sua estratégia neste sentido, mas teve muitas dificuldades, até porque a gestão na ocasião acabou adotando uma nova postura inflexível.

O resultado foi uma grande crise com muitas perdas significativas, já que todos na empresa estavam imbuídos de conceitos relacionados a volume. No final do dia não se comemorava o atingimento de um valor de contribuição ou um percentual de ganho, continuavam a comemorar as unidades vendidas, como se isto fizesse algum sentido na ocasião.”, conta Ítavo – profissional que acumula anos de experiência em empresas multinacionais e nacionais de grande porte.

As decisões nas empresas não são geradas apenas por um pequeno grupo, mas sim pelo coletivo. Empresas são organismos vivos que contam com gestões diferentes, mas que estarão sempre envolvidas para um bem comum, e em quaisquer situações que ocorrerem com a empresa – sejam elas boas ou ruins. “Minha ponderação sobre o assunto, que envolve o ambiente de controle, governança corporativa e conceitos éticos são sempre claros, apesar de pouco divulgados.”, conclui Ítavo.

 


Informações:
Flávio Ítavo

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