VR irá exercer forte pressão sobre redes, diz Huawei

O consumo de banda gerado pelos serviços de realidade virtual (VR, na sigla em inglês) exercerá forte pressão sobre as redes.

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Por isso, para oferecer alta qualidade, as operadoras de telecomunicações terão de entender melhor o plano de desenvolvimento tecnológico necessário para suportar esses serviços, que exigirão alta largura de banda, baixa latência e recursos sob demanda, de acordo com o estudo Requisitos da Rede de Apoio Orientada à VR, da Huawei.

O estudo explica que os serviços VR requerem imagens maiores e com uma resolução maior do que os serviços de vídeo tradicionais. De acordo com  análises computacionais realizadas através de testes no laboratório, o Huawei iLab, apenas os serviços VR com resolução full-screen 24K podem atingir os efeitos das TVs de ultra-alta definição. A qualidade do vídeo em realidade virtual será  gradualmente aperfeiçoada e dividida em fases, incluindo pré-VR, segmento de entrada, realidade virtual avançada e ultimate.

Como uma maior resolução requer maiores capacidades de processamento de imagens, a Huawei diz que a renderização VR na nuvem é essencial para o serviços, e impõe requisitos rigorosos sobre a latência da rede.

O estudo examinou como o tráfego ultralargo do serviço VR aumenta a intensidade do efeito de maré nas redes. Devido à significativa diferença entre o pico do tráfego e o tráfego médio, apenas os serviços sob demanda na rede podem garantir a experiência do usuário. Os recursos sob demanda incluem escalonamento flexível, largura de banda e latência sob demanda.

O relatório afirma que, para tornar a VR possível e levar os serviços de comunicações e entretenimento para o próximo nível, as redes precisarão se desenvolver para habilitar um baixo consumo de energia, grande capacidade, otimização da arquitetura de rede e expansão da capacidade.

Para transformar o potencial da VR em realidade e abrir novas oportunidades para as operadoras, a Huawei acredita que precisa haver uma maior compreensão das pressões que os serviços de realidade virtual exercerão sobre as redes e de como elas precisam evoluir para fornecer uma experiência de usuários envolvente.

O estudo é a primeira documentação técnica da indústria que define os requisitos das redes de apoio orientadas à VR. Com diversas tecnologias de realidade virtual chegando ao mercado, as redes desempenharão um papel importante no fornecimento de conectividade e da qualidade que essas inovações demandam.

Ao mesmo tempo em que o mercado de realidade virtual ainda é relativamente novo, existe um forte potencial para este avanço tecnológico, que terá múltiplas aplicações tanto para consumidores, quanto para empresas, ressalta a  Huawei.

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