Geração mobile: seu negócio está bem posicionado neste novo mundo?

Os dispositivos móveis vieram para ficar e já ultrapassaram o número de vendas de computadores pessoais nos últimos anos.

Foto: Unsplash

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De acordo com pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), no fim de 2015, 81,5 milhões de brasileiros com mais de 10 anos de idade acessam a internet pelo celular.

Outro dado que chamou bastante atenção foi o anunciado pelo Facebook, em janeiro deste ano, em que 823 milhões dos seus mais de 1,59 bilhão de usuários utilizam a rede apenas por meio de smartphones e tablets. Isso equivale a aproximadamente 51,7% de todas as pessoas que possuem uma conta na rede social.

Por isso, hoje o mercado mobile é considerado o melhor meio de inclusão e oferece uma gama de ferramentas aos usuários que permitem novas possibilidades, como pagamento rápido com cartão de crédito, uso de GPS, feedback instantâneo e muitos outros recursos só existentes graças ao avanço da tecnologia.

Só no Brasil, mais de 60 milhões de usuários ficam conectados na internet via estes dispositivos todos os meses.

Para se ter uma ideia, na Black Friday de 2015 o comércio eletrônico brasileiro cresceu sete vezes em relação aos anos anteriores, de acordo com estudo feito pela Criteo, empresa especializada em tecnologia para publicidade digital. Nesse levantamento, constatou-se que cerca de 20% das vendas on-line, do último trimestre do ano passado, foram efetuadas por dispositivos móveis.

[expand title=”Continuar lendo”]Com base nesse cenário, pode-se dizer que esse consumo se tornou um multicanal e, com isso, é necessária maior integração entre os mundos on e offline. Então como ativar os negócios no mundo mobile? Em quais plataformas apostar?

Veja também: O que é mobile marketing e como pode ser útil para sua microempresa?

Como esse mercado já é o presente existe uma grande necessidade de qualquer empresário traçar uma estratégia para o mobile.

Afinal, os jovens de hoje terão grande poder de compra no amanhã e serão impactados em sua maioria no on-line, já que nasceram nesta era.

O primeiro passo é estudar em que plataforma o seu público está trafegando mais: é no Facebook? Muito provavelmente. Será que ele também usa Instagram, Pinterest ou Snapchat? Você precisa estuda-los e estar em todos.

É importante destacar que milhões de seguidores no Facebook apenas não significam nada. O ideal é conquistar um público qualificado, que realmente se interessa e que vai interagir com tudo o que é publicado nas plataformas. Aliás, todo conteúdo produzido precisa gerar engajamento: curtidas, comentários e, principalmente, compartilhamento.

Mas, como atrair a atenção dos usuários? Isso requer não cair no velho “jabá”, não fazer anúncios institucionais vazios ou que prometam benefícios sem contar uma boa história. Você só terá sucesso se a histórica contada agregar valor à vida das pessoas.

Quer saber se a estratégia está funcionando? Gastar tempo e dinheiro em redes sociais precisa ser absolutamente medido em quantidade de conversão.

Sim, não basta ser apenas ativo lá, é necessário que todo o trabalho no universo digital seja baseado e orientado para gerar bons resultados de vendas, cliques, exposição e interações. Para isso, é necessário sempre saber qual o objetivo da empresa. Por exemplo, vender mais ou posicionar a sua marca? Cada uma destas escolhas vai ditar o rumo das ações tomadas na estratégia das redes sociais que sua marca participa.

Todas as plataformas oferecem várias estatísticas para acompanhamento dos resultados e, por isso, devem ser realizados diversos testes de hipóteses para você ver o que de fato funciona. Por fim, assim como em outras áreas, a sina de testar, aprender, modificar e aplicar também deve ganhar espaço nas estratégias de redes sociais da sua marca.

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