Suzuki SV650A: nova geração da Gladius é mais leve e potente

Presente no nosso mercado deste 2013, a Suzuki SV650A, mais conhecida como Gladius, recebeu algumas melhorias na sua versão 2017 que está nas lojas da marca espalhadas pelo Brasil.

Foto via Divulgação/Suzuki

Apesar da Suzuki não ter tomado qualquer iniciativa para apresentar estas novidades, a moto continua sendo uma boa opção entre as naked médias do mercado brasileiro.

Lançada em 1999 no Japão, a SV650 chegou no mercado europeu e logo alcançou boa fama junto aos consumidores, como uma moto versátil e que proporcionava pilotagem prazerosa e divertida, com bom desempenho tanto em estradas sinuosas quanto no uso urbano. No Brasil nós pudemos comprovar estas qualidades no teste realizado em outubro de 2013, quando a Suzuki SV650A confirmou ser um mix de características de motos de diferentes origens e com um resultado muito bom.

Mais potência e menos peso

Quem a vê acha que se trata de uma moto menor, em função da própria configuração do motor, um V2 a 90 graus DOHC arrefecido a líquido que agora desenvolve 76 cv  (5 cv a mais que a anterior) de potência máxima e torque de 6,5 kgf.m a 8.100 rpm. Como a moto ficou também 5 kg mais leve, em função da redução de peso do chassi, a moto ficou mais ágil e rápida em relação ao modelo anterior, pois agora cada cavalo do motor empurra 2,59 kg (197/76) contra os 2,84 kg (202/71) de antes.

Esse chassi mais leve continua sendo construído em tubos de aço treliçado e tem um apelo todo especial, dando à Suzuki SV650 uma boa estrutura, com rigidez adequada e a leveza necessária para o desempenho da moto, sem contar a beleza do conjunto. No teste do modelo anterior o chassi se mostrou irrepreensível, oferecendo muita resistência a flexões e fazendo um excelente par com o conjunto de suspensões da moto, que neste caso não sofreu qualquer alteração.

Foto via Divulgação/Suzuki

Partida fácil

Outra novidade que a Suzuki SV650A traz é o exclusivo Sistema Suzuki de Fácil Partida, apresentado pela primeira vez na GSX-S 1000. A diferença é que para dar a partida normal, você aperta o botão e segura até o motor funcionar, enquanto com esse sistema você dá apenas um toque no botão de partida que o ECM reconhece os sinais e mantém o motor de arranque funcionando até a moto dar a partida.

Vários outros pequenos detalhes foram ajustados na moto, a maioria deles imperceptíveis porque tem relação direta com o ganho de potência e diminuição do peso total da moto. Um desses detalhes é o novo radiador que foi redesenhado para aumentar a capacidade de arrefecimento do sistema e manter na temperatura ideal o motor quando em funcionamento, além da nova ventoinha que compõe o sistema de arrefecimento da moto. Outra característica mantida são as duas velas de ignição por cilindro, o que melhora a queima da mistura no cilindro, melhorando o desempenho de aceleração.

Com sua aparência limpa e despojada e ao preço público sugerido de R$ 32.473,00, esta naked da Suzuki tem fortes concorrentes, como as conterrâneas Kawasaki Z 650, que logo estará por aqui, e Yamaha MT-07, além da Honda CB 500F que, apesar de menor, é uma boa opção dentro da categoria. Saindo da Ásia e vindo para a Europa, a Suzuki encontra a concorrência da tradicional Ducati Moster 821 e da BMW F 800 R, além da KTM Duke 690 – na Europa, porque por aqui só a KTM Duke 390 deu as caras.

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