Como a Lego usou algoritmos para criar um “Instagram” apenas para crianças

A Lego lançou recentemente a Lego Life, uma rede social apenas para crianças, que permite compartilhar as construções de Lego de uma forma segura para menores de idade.

Uma Aventura Lego, filme de 2014 | Foto via Reprodução/Warner Bros.

Apesar de haver vários sites, como o Flickr, que os mais aficionados usam para partilhar as suas obras de Lego, até o momento não havia nenhuma opção destinada a menores e onde estes pudessem navegar com segurança total. A marca dinamarquesa entendeu que estava na hora de mudar o panorama.

Os usuários poderão publicar fotografias das suas criações Lego, seguir outros usuários e comentar publicações com direito a emojis especiais da Lego. Através do feed é possível às crianças receberem a uma variedade de conteúdos de marketing da marca. Segundo o site The Verge será possivel interagir a linhas de produtos como os Lego com base no Star Wars, bem como às contas das redes sociais de personagens da Lego (como o Master Wu de Ninjago ou Lego Batman).

É necessário alguns requisitos para entrar na rede social: a criança terá de ter até 13 anos (embora não haja uma restrição explícita da marca para pessoas acima desta idade), ser um fã incondicional da marca e, não menos importante, o registo na conta Lego Life deve ser feito com o endereço de e-mail dos pais. Outra novidade na Lego Life é que os perfis não têm a fotografia dos utilizadores. Em vez disso, a Lego permite serem criadas pequenas figuras, com uma variedade de roupa e acessórios à escolha.

Para deixar os pais livres de preocupações sobre quem os filhos seguem, por quem são seguidos, ou ainda, a que tipo de conteúdo estão expostos, a Lego estabeleceu uma parceria com a Crip, uma empresa que faz moderação de conteúdo que combina algoritmos e detecção humana para analisar e selecionar todas as imagens que vão para o site.

A rede social Lego Life é gratuita e está disponível para Android e iOS. O aplicativo pode ser baixado nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Suíça, bem como em 12 países da União Europeia.

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