Atenção, precisamos diminuir a taxa de mortalidade das pequenas empresas

Por Eugênio Pachelle

Atuantes em todos os setores de atividade, as micros, médias e pequenas empresas representam um “fôlego” extra para a economia nacional.

Foto via National Australia Bank Limited

Podemos dizer que significam o sustento de muitas famílias brasileiras, são grande porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho e também a alternativa de renda para muitos que já passaram dos 40 anos de idade. Estou enaltecendo essas empresas porque acredito que precisamos dar um suporte estratégico para diminuir a mortalidade das MPEs no país.

As micro e pequenas empresas ampliam a sua importância para a atividade econômica, já representando 93% do mercado empresarial do País. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), até setembro do ano passado o número de empresas ativas no Brasil somava 17,5 milhões, sendo 88% micro e pequenas.

Especificamente entre 2008 e 2014, o número de Microempreendedor individual (para ser um MEI é necessário faturar até R$ 60 mil por ano ou R$ 5 mil por mês), passou de zero para 4,6 milhões de MEI. Chegando a superar os seis milhões em julho de 2016.

Quando falamos de forma geral entre as empresas, a taxa de sobrevivência das 694.500 companhias criadas em 2009 passou de 77% em 2010 para 39% em 2014 – ou seja, três a cada cinco empresas fecharam as portas após cinco anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  As causas para o desaparecimento dessas empresas são diversas: falta de planejamento, deficiência na gestão, falta de políticas públicas, entre outras. Diante deste cenário é que reforço que precisamos dar uma base de apoio para a sobrevivência das empresas, uma verdadeira sustentação de conhecimento para os micros, pequenos e médios empresários criarem estratégias fundamentais para alavancar o negócio, tudo para conseguir atrair mais clientes e tornar relevantes no mercado.

Um dos protagonistas dessa transformação é a internet, afinal, é ela que dá o fôlego que muitas vezes separa os que apenas lutam para se manterem vivos no mercado, daqueles que realmente geram resultados. Acredito que existem setes pilares fundamentais para qualquer negócio ter sucesso através do mundo digital: Encontrar; Atrair; Relacionar; Convencer; Vender; Surpreender; e Multiplicar. Esse conceito foi baseado nos “Seven Summits”, que são os sete pontos mais altos de cada um dos continentes da Terra, e que detalharemos em um evento em novembro, em São Paulo. Vamos trazer uma visão macro, pois o Seven Summit é para toda e qualquer empresa que deseja entender o potencial da internet para aumentar as vendas e desenvolver o seu negócio de maneira sustentável.

Empreender não é tarefa fácil, e os donos de médias e pequenas empresas sabem bem disso, pois precisam competir com grandes concorrentes e altos tributos. O caminho até o sucesso é árduo, mas existem oportunidades que precisamos trabalhar para virar negócio. Tomar consciência dos desafios é um passo crucial para vencê-los em busca de mais reconhecimento de mercado, de mais lucratividade e de mais resultado. Vamos nos fortalecer para sobreviver, boa sorte.

Eugênio Pachelle é CEO da Eduzz, que é realizadora do evento Seven Summit em parceria com a Stage.

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