Mulheres estão assumindo papel de protagonismo no comando das startups

Ter um negócio próprio é o sonho do brasileiro, entre as mulheres esse desejo é ainda mais forte. Na última década e meia, o número de empreendedoras subiu mais de 30%, o que dá uma boa medida de como, cada vez mais, elas assumem um papel de protagonismo no cenário social e econômico.

Mulheres nas startups

Foto: Rawpixel

No ecossistema das startups ainda encontramos poucas mulheres no comando. Dados europeus mostram que apenas 6% das startups são lideradas por mulheres, segundo o relatório “state of european tech”, no Brasil seguimos o mesmo caminho.

Neste cenário ainda desfavorável, Tania Gomes, CEO da startup 33e34 é uma profissional que merece destaque. A empresa criada em 2015 para atender o mercado de nicho nasceu da dificuldade de sua idealizadora, que calça 33, em encontrar sapatos em sua numeração.

Da frustração inicial, surgiu a ideia de solução do problema, uma marca para atender apenas clientes que calcem 33 ou 34. Com pesquisas de mercado em mãos, Tania desenvolveu um “business plan”, encontrou investidores anjo e criou a marca, que hoje conta com e-commerce e marca própria.

De lá para cá, as mulheres de pequenos pés deixaram de perder tempo e já não gastam mais solas de sapatos para localizar no comércio uma loja que atenda as suas necessidades.

Primeira e única loja online multimarca no Brasil, a 33e34 atua exclusivamente no nicho das mulheres de pequenos pés e tem um mercado potencial de 05 milhões de mulheres somente no Brasil.

A empresa que cresce em ritmo veloz iniciou suas atividades pelo e-commerce de multimarcas, investiu em sua marca própria para incrementar ainda mais o portfólio oferecido às clientes, mantém em seu cadastro de compras mais de 30 mil consumidoras.

“2018 é o ano de consolidação do negócio. Temos o desafio de avaliar o modelo de loja física e decidir qual o caminho para expansão (lojas próprias ou franquias)”, explica Tania Gomes.

A 33e34 utiliza uma plataforma de e-commerce robusta e confiável que cobre todo o mercado nacional. “Essa foi a fórmula encontrada e financeiramente viável para atendermos nosso público consumidor no início do projeto. Sem as vendas online seria impossível atingirmos todas estas pessoas”, diz Gomes.

Entretanto, como a jornada do consumidor não é uma atividade linear, a 33e34 marca presença nos canais online e off-line, que permitem ao consumidor comprar do modo mais confortável naquele momento. “Nós entendemos que a consumidora é o ponto central de nosso trabalho, independente se ela começa a compra com pesquisas online e decide ir até a loja ou se efetua uma compra na loja e mais tarde quer a praticidade de utilizar o site de compras”, completa.

“O omnichannel não é uma discussão futura. Ele é uma realidade no mercado de moda atual. Por isso, nos planos de expansão do negócio, o canal offline está incluso nas estratégias futuras, como forte aliado dos resultados do negócio”, finaliza.

 


Informações:
MCK Comunicação Estratégica

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