Ciência + publicidade: o poder da narrativa nos negócios

Christopher Graves, chairman global da Ogilvy, realizou ontem uma das últimas palestras do Interactive, aqui no South by Southwest.

Chairman da Ogilvy deu uma aula sobre narrativa no festival SXSW | Foto via Ezra Jeffrey

Com dinâmicas divertidíssimas, o showman provou (em todas elas) que as pessoas só mudam de ideia quando são submetidas a narrativas potentes. Exemplos não faltaram, desde argumentos usados nas eleições americanas, onde os candidatos insistiram em usar números para convencimento dos eleitores, à diversas outras situações, em que a lógica foi usada, em detrimento da emoção, destacando que a única sensação provocada neste caminho é a de desconforto em quem já está com a cabeça feita sobre tal assunto.

Reconhecido por ser um dos grandes inovadores no campo da narrativa, Graves criou uma metodologia baseada na neurociência, lembrando que nosso cérebro é mais emocional do que racional e que nosso poder de decisão vai ficando mais afiado com o passar dos anos – citando a adolescência como um período perigoso, já que os jovens tendem a seguir a maioria.

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O publicitário lembrou que é muito comum ver no mercado de propaganda palavras como “sinergia”, “valor agregado”,  “paradigma”, “fora da caixa” e que isso é um erro gigante, já que nosso cérebro funciona muito melhor dentro da “imaginabilidade”.

Para finalizar, demonstrou sua tese, através da a campanha genial da Chrome, como exemplo de marca que poderia cair na armadilha de trazer números robustos sobre sua força, mas que apostou em uma narrativa incrível para evidenciar o seu valor, de forma brilhante. Espie:

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