82% dos jovens acreditam que as empresas podem contribuir para causas sociais

Dado é resultado de pesquisa sobre causas sociais realizada pela agência Lynx sobre engajamento dos cidadãos heavy users do ambiente digital que possuem entre 14 e 29 anos
Arte na Faixa, projeto da Lynx para a Liberty Seguros

Arte na Faixa, projeto da Lynx para a Liberty Seguros

O dado é um dos resultados de pesquisa realizada pela Lynx, empresa de marketing de causas do Brasil. A agência encomendou o estudo para entender as particularidades do jovem cidadão digital brasileiro, como se envolvem em causas sociais e como enxergam o envolvimento de grandes empresas privadas em iniciativas que visam trazer um impacto positivo ao mundo. O estudo ouviu 502 pessoas de 14 a 29 anos em todas capitais do país.

De acordo com o levantamento, quando o assunto é de quem é a responsabilidade por resolver problemas sociais, 87% dos entrevistados acredita que é dos próprios cidadãos, enquanto 77% responsabiliza o governo por transformações no mundo e 54%, as empresas. “Conseguimos enxergar, neste resultado, um amadurecimento da consciência dos desafios globais por parte dos cidadãos digitais”, afirma Wal Flor, diretora geral da Lynx.

A pesquisa mostra ainda que os jovens sabem que existem empresas que apoiam causas sociais e 72% deles tem interesse em entender como estes apoios são feitos na prática. Além disso, cerca de metade dos entrevistados são capazes de citar as marcas e as ações as quais adotam. E mais: para eles, essas instituições são admiráveis e merecem confiança e boa vontade – 64% dos jovens afirmam confiar mais em empresas que investem em transformar positivamente o mundo e quase metade deles pagaria mais caro por produtos de “empresas do bem”.

“Essa geração quer saber mais sobre as iniciativas sociais das marcas e espera que elas falem mais sobre o assunto. 58% deles falam sobre o tema várias vezes por mês com amigos e familiares”, comenta. “Os entrevistados confirmam, ainda, que o compartilhamento nas redes sociais praticamente dobra quando o assunto é causas sociais”, completa Wal.

Para Wal Flor, para uma empresa fazer parte deste movimento é necessário, acima de tudo, selecionar causas que estejam alinhadas aos propósitos marca e atendam algum desafio global. “Autenticidade, consistência e engajamento são fatores essenciais para as marcas se envolverem com causas e promoverem um impacto positivo na sociedade. Contribuir para um mundo melhor e obter lucro com estas iniciativas é uma tendência”, completa a executiva. A pesquisa foi realizada pela Bowler/Pimenta.

 

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