O planejamento tributário como abertura para alavancar os negócios em 2018

O empreendedorismo é composto por uma tomada de decisões, escolhas estas que implicam em riscos e desafios, inovações, postura, sonhos, criatividade. Em tempos de crise, a situação acaba se tornando mais desafiadora ainda, e para se obter resultados satisfatórios em um investimento são necessários vários fatores, entre eles, poderíamos citar o capital de giro, preparo para administrar o negócio, conhecimento e afinidade do ramo escolhido e sem sombra de dúvidas o planejamento tributário.

Planejamento tributário

Foto: Atom Vault

Dentro deste contexto, utilizar-se de opções que tornem o planejamento tributário menos árduo e o negócio mais seguro, pode ser o ponto determinante para a consolidação do sucesso. Mas, como empreender em um país onde as cargas tributárias são tão altas?

Com um dos impostos mais caros do mundo sobre as empresas, não é tarefa fácil manter um negócio no Brasil. Inteiramente ligado ao desempenho econômico de um país, o sistema tributário pode garantir, ou não, através das taxas, possibilidades mais competitivas e favorecer o crescimento de novas economias, um constante desafio aos investidores.

A legislação tributária brasileira é complexa, e analisar o planejamento tributário em que melhor se enquadre a empresa e os impostos a serem pagos, pode ser uma empreitada, de longe, bem complicada, entretanto, necessária.

Independentemente do tamanho ou do tipo do empreendimento, planejar todos os passos significa diminuir os riscos de falência e com o atual cenário econômico, o plano tributário torna-se essencial para que uma empresa possa se manter competitiva em seu ramo de atividade.

De acordo com Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, num primeiro momento a empresa deve se atentar à definição do regime tributário a ser adotado para o próximo ano. O empreendedor deverá definir a estratégia tributária e escolher entre os regimes, Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado ou Lucro Real, além da escolha se o regime tributário deve ser de caixa ou de competência.

“É importante ressaltar que nem sempre o Simples Nacional será a melhor estratégia de tributação, já que ele muitas vezes poderá ser mais caro, dependendo da atividade e volume previsto de faturamento”, explica Arrighi.

“A partir de 2018 entram novas tabelas do Simples Nacional com aumento das faixas e de alíquotas, logo, o estudo com um consultor será de extrema importância para que a empresa, que já tanto sofre com a carga tributária no Brasil, não pague mais tributos que o desejado. Desta forma, precisarão ser analisados diversos aspectos, especialmente em relação ao volume de faturamento, número de empregados e incidência ou não na ST (substituição tributária) sobre os produtos, sendo preciso até mesmo conhecer qual o destino final das mercadorias que serão comercializadas para uma perfeita apuração”, explica Arrighi.

A nova legislação aprovada pela CLT também não deve ser esquecida, já que introduz a contratação de funcionários terceirizados de forma mais detalhada, onde os custos diretos com as contratações podem ser menores e em alguns casos desqualificará a opção de regime tributário no Simples Nacional.

E para diminuir a incidência de grandes cargas tributárias, é valido lembrar que grandes consultorias, como a Fradema, possuem ferramentas eletrônicas que checam e apuram os tributos com todos os aproveitamentos de créditos, auxiliando assim as empresas na escolha correta do regime tributário. Esta é uma inteligente opção para garantir os lucros.

 


Informações: Fradema

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