Robô-advogado: a máquina que escreve e fala, em português

Lançado no Brasil, o robô-advogado, o BOT que comunica-se diretamente com o cliente

robô-advogado

Foto: banco de imagens.

O assistente de inteligência artificial, aplicado ao atendimento jurídico, agora comunica-se por voz. Com total interação com o cliente, a comunicação pode ser feita via telefone, e-mail, chat e redes sociais.

Depois do robô-cirurgião, o investimento agora é sobre os robôs-advogados. Chega ao mercado brasileiro um novo assistente de inteligência artificial: o Robô de Atendimento – ou BOT .

Ele comunica-se com os clientes de escritórios de advocacia em forma escrita e também oral – no idioma local. A tecnologia, já conhecida em outros países, é inédita no país através do Voice Gateway API, desenvolvido pela IBM Watson, permitindo que o BOT fale corretamente o português brasileiro.

O novo robô-advogado pode atender 70% dos clientes.  Apto a marcar reuniões e responder dúvidas, ele possibilita que advogados invistam nas análises de processos.

Lara Selem, sócia da Selem Bertozzi Consultoria, empresa paranaense desenvolvedora do robô, especializada no mercado jurídico, destaca que é preciso adequar o uso do BOT ao perfil dos clientes de cada escritório:

“Adicionamos uma expertise de 19 anos à mais avançada inteligência artificial do mundo. Oferecemos soluções omnichannel  (…) Mas não é apenas inserir um assistente robótico. É fundamental conhecer a linguagem dos clientes e  usar a tecnologia estrategicamente”, explica.

Vantagens do Robô-advogado

O robô-advogado contribui principalmente para:

  • construir identidade de atendimento;
  • evitar linhas telefônicas congestionadas;
  • potencializar a comunicação via redes sociais.

O BOT também é capaz de gerar relatórios estatísticos para tomadas de decisão. Com foco na atração de clientes e mapeamento das profissões, ele cria estratégias inovadoras de marketing jurídico.

De acordo com Rodrigo Bertozzi, outro sócio, escritórios terão mais oportunidades de ampliar seu catálogo de clientes:

“A maioria dos escritórios que atua na área de pessoa física e sindical sonha em oferecer um atendimento de excelência. Agora isso é possível com a tecnologia de cognição. Quem molda o robô virtual são os próprios advogados. Todo conhecimento, bagagem e experiência são mantidos”, diz Bertozzi.

“Quanto mais intenso for o treinamento dos advogados com o BOT, melhor será o diálogo dele com os clientes, resolvendo questões que antes só um ser humano conseguiria.” Bertozzi.

Informações: Assessoria de imprensa Selem Bertozzi Consultoria.

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