Copa do Mundo vai movimentar R$ 125 milhões no varejo mineiro

A menos de um mês do início da Copa do Mundo 2018, a expectativa é de que o evento movimente a economia brasileira, mesmo acontecendo a milhares de quilômetros de distância.

Copa do Mundo e Varejo

Foto via Revide

Em Minas Gerais, os empresários do comércio têm boas perspectivas para as vendas que envolvem a Copa do Mundo, principal competição de futebol do planeta, realizada, neste ano, na Rússia, de 14 de junho a 15 de julho. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de um impacto positivo de R$ 125 milhões no varejo do Estado.

No ranking geral, Minas ocupa a terceira posição, acumulando 8,3% da receita prevista para o país, atrás de São Paulo (34,7%) e Rio de Janeiro (8,5%). A projeção da CNC é de um acréscimo de, aproximadamente, R$ 1,51 bilhão no faturamento do comércio varejista brasileiro, em função das vendas antes e durante o Mundial. Confirmada a previsão, haverá um crescimento de 7,9% em relação ao mesmo período de Copa de Mundo em 2014, quando o setor contabilizou um ganho extra de R$ 1,39 bilhão por conta do campeonato disputado no Brasil.

O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, esclarece que, historicamente, os segmentos especializados em eletroeletrônicos e eletrodomésticos e os artigos de vestuário esportivo têm os melhores resultados nessa época, além dos supermercados. “Embora ainda haja uma recuperação lenta do emprego e da renda, a Copa do Mundo é uma paixão nacional e sempre movimenta a economia, estimulando os empresários, sobretudo nos setores de comércio e serviços”, ressalta.

Ele observa que as lojas devem registrar maior movimento nesse sentido a partir de agora, restando poucos dias para o início da competição. No entanto, os ganhos são proporcionais ao desempenho da Seleção Brasileira. Ou seja, quanto mais tempo a equipe permanecer na competição, melhor será para os negócios.

Eletroeletrônicos

Especificamente neste ano, a perspectiva da CNC é de que o ramo de eletroeletrônicos, em que se concentram as vendas de televisores, responda por praticamente metade (49,4%) do faturamento do setor, no país, decorrente do evento. Com a relativa estabilidade da taxa de câmbio nos primeiros meses do ano, os produtos importados, em especial os televisores, voltaram às prateleiras. A indústria nacional também acelerou a produção de eletrônicos para fazer frente ao aumento sazonal de demanda.

Informações por Fecomércio MG

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