Economia colaborativa é a alternativa dos motoristas para proteção veicular

O cenário econômico para a transação de veículos usados disparou 24,8% no mês de maio, em comparação ao mês anterior.

Foto via The Virtual Dealer

De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), ao todo, foram vendidos 1.273.117 unidades em maio de 2017, contra 1.020.115 em abril. Acompanhando esse crescimento de compra e venda de veículos seminovos e usados, o mercado para associações de proteção veicular também cresceu consideravelmente.

“Isso pode ser explicado pelo atual cenário sócio econômico brasileiro. A contratação de serviços de proteção veicular oferecidos por associações têm se tornado uma opção para proteger o bem adquirido, sem atrapalhar o orçamento familiar”, afirma a administradora da Auto Truck, Lélia Almeida Magalhães.  Ela explica que as associações são cooperativas de pessoas e estão previstas na Constituição Federal, “portanto são alternativas para pessoas físicas e jurídicas que desejam manter os veículos sob proteção, mas com gastos menores, aliados a vantagens e benefícios”.

Economia colaborativa para proteção veicular

Esse segmento de proteção veicular tem, em sua premissa, o contrato de ajuda mútua, plurilateral e auto-organizativo, repartindo custos e benefícios exclusivamente entre os participantes, mediante rateio. Ou seja, os associados pagam uma taxa de adesão e a mensalidade para o custo com as operações.

No mês em que acontecer algum sinistro, o valor será dividido entre os cooperados. O baixo custo é apenas um dos vários fatores que atraem novos consumidores. “O fato de não ser exigida nenhuma análise do perfil do associado faz diferença, já que idade, sexo e tempo de habilitação não interferem na análise e isso é um atrativo que se sobrepõe às seguradoras tradicionais”, pontua Lélia.