Balanço 2016: fechou no lucro
Por Flávio A. Ribeiro
2016, um ano de experiências desafiadoras / Foto: Ryan Wong
Estão chegando as Festas de Final de 2016 e também os balanços e reflexões sobre o que aprendemos e levaremos de positivo para o próximo ano.
As previsões negativas no início de 2016 ligaram o sinal de alerta em todos nós, que passamos boa parte do ano com medo da inadimplência, de perder o emprego ou do cliente fechar as portas. Essa sensação provocou um instinto coletivo de precaução, amadurecendo o brasileiro que parecia viver, até então, em lua de mel com o otimismo. Este amadurecimento refletiu-se em negociações para não perder negócio e se manter no mercado, dando todo o poder de decisão ao consumidor, cada vez mais raro e exigente ao longo destes 365 dias, contados nos dedos.
E de fato as previsões se concretizaram e vimos muitos profissionais perderem empregos e empresas fecharem portas, piorando ainda mais o clima de recessão. Por outro lado, esta movimentação motivou o crescimento de uma nova economia, a dos microempreendedores locais, que ganhou forma e conteúdo em 2016.
São pessoas que resolveram empreender individualmente, muitas vezes em casa, ou que uniram ideias entre amigos em espaços compartilhados, como os coworkings.
Esta situação também girou a engrenagem da educação, que teve um aumento significativo de faturamento. Mais do que buscar qualificação para novas oportunidades e recolocação profissional, muitas pessoas buscaram aprender coisas novas, a fim de ampliar a renda ou até mesmo tentar um novo horizonte para suas vidas.
Desta forma, passamos pelas Olimpíadas de braços abertos para o otimismo. Aprendemos a importância de chegarmos bem preparados em uma situação de protagonismo e quanto de retorno uma oportunidade bem aproveitada pode gerar.
Embora as situações política e econômica, tanto brasileira quanto internacional, ainda estejam turbulentas, podemos dizer que 2016 fechou no lucro, haja vista as previsões e desafios que enfrentamos.
E qual a melhor forma de investir o lucro de 2016?
Se o seu caso é como o da maioria dos brasileiros e seu lucro não foi financeiro e sim em experiência, basta olhar para os lados ou avaliar o próprio comportamento durante a rotina. Irá perceber a importância dos negócios digitais e da presença online de tudo aquilo que busca e consome. E se você é um destes brasileiros que se reinventou em 2016, invista este lucro pessoal em seu sonho, ampliando o poder do seu empreendimento na internet ou nas lojas de aplicativos, visando um crescimento inteligente em escala e com baixo risco e custo.