Tesla e Netflix são listadas como potenciais alvos de aquisição da Apple
Quanto você pagaria? Esse assunto já não é mais novidade… Tesla e Apple devem unir forças, em vez de caçar os funcionários um do outro ou tornarem-se concorrentes diretos no futuro.
Foto via MarketWatch
A Apple tem falado em pular para a indústria automobilística há algum tempo, com seu misterioso Projeto Titan. Parecia por algum tempo que talvez o projeto não aconteceria, mas agora a empresa está testando abertamente carros autônomos na Califórnia. A Apple também iniciou sua própria divisão de energia a pouco tempo.
Parece que a Apple tem duas opções: ou compete diretamente com a Tesla, ou segue o que faz mais sentido e simplesmente compra a concorrência. Bater de frente contra Elon Musk e a Tesla em uma indústria em que você não tem histórico pode ser um pouco arriscado.
Mas a Apple está sentada em uma montanha de quase R$800 milhões (U$ 250 bilhões). Hipoteticamente, a gigante da tecnologia pode adquirir “apenas” qualquer outra grande empresa que ache necessário.
O Citigroup publicou uma lista de sete empresas que são potenciais alvos de aquisição da Apple, incluindo a Tesla, a Netflix, a Hulu, a Electronic Arts, a Blizzard, a Take Two Interactive Software e a Walt Disney. Jim Suva, analista do Citigroup, disse a seus clientes que mais de 90% do dinheiro da Apple está em contas no exterior. Como parte de um novo plano tributário, custaria à empresa um imposto de repatriamento de 10% para acessar esse dinheiro para adquirir virtualmente qualquer empresa que desejasse. Ele explica:
“Uma vez que uma das prioridades do novo governo é permitir que as empresas dos EUA repatriem o dinheiro do exterior para uma taxa de imposto mais baixa, a Apple pode ter uma necessidade mais aguçada de usar esse dinheiro”.
Se o plano fiscal do presidente americano Trump funcionar, as empresas terão que ser inteligentes na hora de cuidar de quaisquer aquisições ou recompras, utilizando esse dinheiro enquanto custa-lhes menos. Suva considerou o ajuste estratégico, a escala global, o tamanho da transação, poucos ativos não estratégicos e o provável impacto sobre o preço das ações da Apple, ao escolher as melhores empresas para a lista. Apesar do assunto em alta, tanto Elon Musk quanto Tim Cook disseram publicamente que não há nenhum plano para unir forças.