Estudo releva que CEOs estão menos presentes nas redes sociais
Os CEOs das maiores corporações do mundo estão menos presentes nos canais de mídia social.
Foi o que revelou o estudo realizado pela Rede de Relações Públicas ECCO International Communications, da qual a ADS Comunicação Corporativa faz parte. Entre os CEOs das 20 maiores empresas de capital aberto em 20 países, apenas um em cada sete, em média, está ativo no Twitter (14%). No entanto, 41% dos líderes possuem conta no portal de carreiras LinkedIn.
Para o estudo, a ECCO analisou dados da Austrália, Áustria, Brasil, República Checa, Egito, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polônia, Rússia, Suécia, Suíça, Reino Unido e EUA. Os pesquisadores também realizaram uma análise regional para a América Latina (incluindo Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru). E concluíram que boa parte das maiores empresas do mundo está ativa nos canais de mídia social, mas que a maioria dos CEOs se afasta da comunicação em redes sociais, embora tenha grande responsabilidade pelo sucesso da empresa.
Vale destacar que, apesar de a pesquisa ser abrangente, alguns dados não foram levados em conta pelos pesquisadores para o resultado final. Contudo, eles são reveladores, sobretudo no que diz respeito ao uso do Twitter. Em vários casos, os CEOs registraram uma conta do Twitter anos atrás, mas não enviaram um único tweet (ou, se postaram alguma vez, não usam o microblog há mais de dois anos).
Executivos brasileiros passam longe do Twitter
Uma análise individual dos países avaliados destacou as atividades de mídia social dos CEOs franceses. Ao todo, 7 dos 20 líderes avaliados (35%) possuem uma conta no Twitter e, destes, 14 figuram no LinkedIn (70%). A Noruega vem em segundo lugar – no país escandinavo, 6 dos 20 CEOs estão ativos no Twitter e 13 têm um perfil do LinkedIn. Em terceiro lugar figura a Austrália, com 5 CEOs no Twitter e 10 contas no LinkedIn.
O Brasil não obteve um resultado expressivo no estudo. Entre os executivos avaliados, nenhum possui conta no Twitter, e apenas nove contam com perfil no LinkedIn. O CEO brasileiro que se destacou na análise possui mais de 500 seguidores em seu perfil na rede corporativa – o que pode ser considerado um valor irrelevante se comparado ao CEO da Microsoft, Satya Nadella, com mais de 1,5 milhão de seguidores, ou mesmo a Jean-Pascal Tricoirett, CEO da Schneider Electric, com cerca de 84 mil followers.