Manifesto da democratização dos dados: nuvem não é só ‘storage’
A economia digital requer a rapidez e agilidade que a computação em nuvem oferece estando, ao mesmo tempo, em uma plataforma de hospedagem escalável e econômica.
Acontece que hoje, não é possível considerar a nuvem apenas um storage de dados; finalmente os órgãos responsáveis determinaram diretrizes que garantem a segurança e o compliance que as empresas tanto buscavam.
Outro detalhe é que o CIO moderno precisa adotar uma estratégia de cloud que defenda o investimento em Software as a Service (SaaS) como um estilo de computação que impulsiona a produtividade e a inovação, focando também, na democratização dos dados.
Para permitir essa mudança de paradigma, a transformação digital é considerada um requisito para praticamente todas as empresas, independentemente do setor. E mais do que simplesmente digitalizar seus tradicionais processos, a ‘missão’ agora é repensar produtos, serviços, e até mesmo todo o modelo de negócios, buscando estar alinhadas a um padrão, em primeiro lugar, móvel, e também instalado em nuvem. Além disso, cada vez mais elas têm apoiado uma abordagem em nuvem para a entrega de projetos escaláveis – ainda que algumas preocupações com a conformidade tenham causado confusão e atrasos subsequentes na adoção pelos usuários.
Até pouco tempo, os provedores de nuvem se concentravam em fornecer armazenamento de dados e serviços de hospedagem com algumas cláusulas de segurança. Assim, a responsabilidade recaía sobre os clientes da nuvem, que deveriam atender aos requisitos regulamentares ou garantir que os provedores de serviços cumprissem normas para proteger seus dados. A boa notícia é que os tempos mudaram! Não apenas alguns provedores de nuvem pública têm dedicado mais atenção em ajudar os clientes a alcançar conformidade, mas os serviços em nuvem têm ganhado novas diretrizes de órgãos para o seu uso seguro.
Usando uma abordagem estruturada e adotando estratégias comprovadas para a conformidade regulatória, as organizações podem começar a perceber os benefícios operacionais da arquitetura SaaS (software como serviço). Por exemplo, a automação de processos e a conformidade são especialmente importantes na gestão de despesas. Em uma pesquisa do Aberdeen Group, 57% das empresas entrevistadas apontaram a pouca visibilidade das despesas e a conformidade como a principal pressão dos negócios. A sistematização de relatórios de despesas na nuvem economiza tempo e dinheiro, pois a conexão direta entre o recebimento e o relatório elimina os erros manuais de entrada de dados e permite que os administradores atribuam controles, gerando benefícios de produtividade e qualidade para o cliente.
O levantamento também descobriu que “a automação de despesas pode diminuir o custo de cada transação de despesa em 55% ou mais”. De fato, “organizações que aproveitaram a tecnologia de gerenciamento de despesas na nuvem, gastaram 28% menos tempo de aprovação de despesas” e “27% menos despesas com funcionários”. Esses sistemas de gerenciamento permitem que as organizações automatizem processos de negócios relacionados a despesas, reforcem a conformidade com as políticas, reduzam os custos administrativos e também baixam o risco de erros acidentais e fraudes intencionais.
Outra vantagem de uma solução de gerenciamento de despesas baseada na nuvem, e automatizada, está na visibilidade. Além de reduzir custos e tempos de processamento, bem como manter a conformidade de políticas mais confiável, tais ferramentas de SaaS oferecem aos usuários a visibilidade necessária para entender os fluxos de caixa, tomar decisões de planejamento e orçamento assertivas. Essa transparência aprimorada e os dados acionáveis também podem ajudar os gestores a aplicar melhor as políticas e influenciar o comportamento de compra. Dessa forma, as empresas podem experimentar economias significativas de custo, tempo e eficiência, em comparação com a abordagem tradicional em silos, na qual analisam as funções de negócios separadamente.