Descubra 9 dicas espertas para não errar na hora de contratar o seguro do seu carro
Veja quais itens são imprescindíveis no contrato e as possibilidades para baixar o valor sem ficar descoberto.
Já vimos aqui no Guia de Compra e Venda que o valor do seguro automotivo é um item essencial a ser levado em conta na hora de adquirir um automóvel. Agora é hora de conferir algumas dicas na hora de fechar o contrato, que podem evitar problemas futuros caso ocorra algum sinistro ou, ainda, ajudar você a economizar.
1. Bom preço começa com um corretor de seguros
Um profissional qualificado da área de corretagem de seguros é uma peça fundamental na hora de fechar um seguro. Se você não conhece um, vale pedir a recomendação de parentes, amigos e conhecidos – e vale a pena conhecer e falar com mais de um. O ideal é conversar e pedir que ele apresente o produto, certificando-se de que ele tem conhecimento do que está vendendo e se tem conhecimento dos trâmites das seguradoras. Essa intimidade com os procedimentos irá ajudar muito no caso de um sinistro ou na hora de resolver as dúvidas.
2. O corretor precisa te conhecer
O profissional precisa entender as suas necessidades e, para sugerir um plano, precisa conhecer o seu perfil e os riscos que estão envolvidos. “O corretor age como um médico e, por isso, precisa fazer diversas perguntas, preencher um perfil do cliente”, explica Salvador Edison Jacintho, do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP). Caso um corretor vá lhe apresentando uma proposta sem fazer nenhuma ou pouquíssimas perguntas, desconfie.
3. Valores de seguro mudam de acordo com o carro
Para algumas pessoas isso pode parecer óbvio, mas nem sempre a devida atenção é dada a esse detalhe. Muita gente acaba pensando no seguro só depois de comprar o carro – e, muitas vezes, cobertura pode apresentar diferenças bastante significativas, dependendo do modelo ou tipo de veículo.
4. Jamais minta na hora da contratação
Expor um perfil imaginário para reduzir o valor final da apólice pode parecer um recurso tentador e sem maiores consequências – como, por exemplo, dizer que o carro fica estacionado durante a noite em uma garagem quando, na verdade, o veículo fica na rua. Mas, na prática, isso pode provocar prejuízos como o pagamento de valores adicionais ou até mesmo inviabilizar o pagamento da cobertura em caso de sinistro: as seguradoras fazem uma investigação em cada sinistro antes de liberar o pagamento.
5. Procure pelo modelo de franquia compatível com seu perfil
A franquia é uma participação obrigatória do cliente no conserto do veículo, com valor previsto na apólice. No entanto, é possível aumentar ou reduzir o valor da franquia em relação à média praticada pelo mercado. “Caso a pessoa acredite que há poucos riscos de se envolver num acidente, pode fechar um acordo com valor de franquia maior e, consequentemente, reduzir o valor do seguro em si”, explica Jacintho. O inverso também se aplica, ou seja, se achar que o risco de alguma ocorrência é alto, pode optar por uma franquia mais barata, pagando um valor de seguro maior. Por padrão nos contratos, ainda, há dois casos em que há isenção do pagamento de franquia: perda total do veículo (prejuízos que superem 75% do valor do carro) e danos a terceiros (caso você provoque um acidente e cause danos a outros carros, os reparos serão pagos pela seguradora).
6. As coberturas fundamentais
A cobertura compreensiva é a mais importante e imprescindível, englobando danos relativos à colisão, incêndio, roubo e furto. Outra cobertura da qual não vale a pena abrir mão é a relativa a terceiros, acionada quando você provoca um acidente, que cobre danos materiais e morais. Há, no entanto, alguns itens dos quais é possível abrir mão e reduzir o valor do seguro – como, o carro-reserva, caso o contratante prefira utilizar o transporte púbico, por exemplo.
7. A seguradora pode rejeitar sua proposta
Esse é um fato bem incomum, mas não impossível de acontecer. Dependendo das características do modelo para o qual você solicitou um seguro, a empresa pode declinar diante de algumas características de alguns modelos, como carros muito antigos ou modelos muito caros e exóticos. Por isso, mais uma vez, é importante fazer uma consulta antes de fechar negócio.
8. Ganhe bônus na renovação
Caso não haja registro de sinistro durante a vigência da sua apólice, você será beneficiado quando efetivar a renovação do vínculo. A chamada Classe de Bônus é concedida progressivamente e pode alcançar até 50% do valor original, caso o cliente siga como “ficha limpa” por vários anos, de acordo com a corretora de seguros online Bidu.
9. Seguro de fábrica
Boa parte das marcas automotivas disponibilizam seguros automotivos aos seus clientes, como forma de fidelização. A primeira vantagem dessa modalidade é que a negociação pode ser concluída ao mesmo tempo da compra do carro, permitindo que o veículo já saia segurado da concessionária pela própria marca. Os demais benefícos podem variar de montadora para montadora, mas podem incluir benefícios como valor mais em conta, carro-reserva, bônus extra na renovação, diluição dos valores do seguro nas parcelas de financiamento do veículo e prazos mais longos de cobertura, que chegam em alguns casos a até 36 meses.
Esta notícia foi publicada originalmente no Auto Esporte.