5 dicas para os varejistas terem sucesso na Black Friday
Com a aproximação da Black Friday, que acontece dia 25 de novembro, os varejistas enfrentam diversos desafios para se destacar frente à concorrência, seja na loja física ou online.
Em 2014 vimos consumidores lutando nas lojas pelos poucos produtos disponíveis e, em 2015, sites “caíram” por causa dos picos no tráfego e das altas taxas de desconto concedidas devido ao estoque cheio.
Na era digital, 2016 tem tudo para se tornar o ano das lojas móveis e das redes sociais. Será que os varejistas conseguirão prever o comportamento do consumidor para gerar mais vendas? Como eles farão isso?
“Para muitos varejistas no Brasil, a Black Friday já é o segundo maior evento do ano, atrás apenas do Natal. Dispositivos móveis fazem cada vez mais parte dos acessos online, tanto para pesquisa de preço e promoção quanto para compra efetiva”, explica André França, vice-presidente de serviços de infraestrutura e outsourcing da Capgemini no Brasil.
Pensando neste cenário, a Capgemini, um dos líderes globais em serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, lista as cinco principais tendências e dicas para que os varejistas obtenham sucesso nesta data tão importante para o varejo.
1. Lojas, tanto online como físicas, devem impulsionar sua presença nas mídias sociais para tornar a marca conhecida. “As mídias sociais permite que os varejistas criem um modelo de venda direta, construindo redes de influência, direcionando o tráfego e o interesse para suas lojas físicas”, afirma França.
2. Com o e-commerce, as vendas nas lojas físicas nessas datas têm um crescimento menor do que o das online. Para reverter esta situação, os varejistas devem oferecer produtos diferenciados ou experiências únicas – ou ambos, o que seria o ideal. “Personalização e diferenciação são as chaves para atrair o consumidor, que deve estar no centro das estratégias do setor varejista. Para isso, é muito importante analisar a jornada de compra do cliente por meio do uso da tecnologia”, diz o executivo.
3. A adoção da tecnologia RFID (Identificação por Radiofreqüência) nos produtos possibilita maior precisão do estoque e fornece informações sobre suas vendas, baseadas no design, posicionamento na prateleira ou preço. “RFID também pode melhorar a produtividade das linhas de montagem, já que os displays digitais também capturam feedback em tempo real para iniciar a produção de itens de outros tamanhos ou cores, por exemplo”, explica França.
4. Varejistas que atendem por meio de vários canais devem oferecer uma experiência única e integrada. “Lojas físicas precisam ser capazes de transacionar itens exclusivos online, e vice-versa. O consumidor quer ter várias possibilidades, como comprar online e retirar na loja. Mas para que isso seja possível, as operações devem estar totalmente integradas e atualizadas em tempo real”, comenta.
5. Marcas que só estão no comércio eletrônico precisam garantir que sua política permita trocas fáceis e rápidas. “O consumidor digital procura experiências de compra que sejam personalizadas, fáceis e com entregas rápidas. Caso o produto não atenda suas expectativas, ele quer ter este mesmo trâmite na hora de devolver ou trocar o produto”, enfatiza.