E-commerce pode gerar vantagem para PMEs B2B frente às grandes corporações
Com um mercado cada vez mais competitivo, as pequenas e médias empresas que atuam no B2B precisam encontrar soluções que oferecem vantagem competitiva em relação às grandes corporações para, assim, garantirem sustentabilidade, como o e-commerce.
E, sem dúvida, na Era da Economia Digital, esse processo depende da inclusão do e-commerce nas estratégias de negócios das PMEs B2B.
As vantagens competitivas que o comércio eletrônico pode gerar para pequenas e médias empresas residem no fato de que, a partir do uso das ferramentas de e-commerce, é possível reduzir custos em diversas áreas da organização, além de romper os limites geográficos e passar a atender uma gama de clientes que antes não era possível e, melhor ainda, sem custos adicionais com estrutura física e força de vendas em novas regiões.
De acordo com Giovana Vieira, autora do livro “Ferramentas para Obter Sucesso no Comércio Eletrônico B2B” e diretora da Evolue Consulting, empresa especializada em consultoria para PMEs, atualmente, mais que gerar vantagem competitiva, incluir o e-commerce nas estratégias de negócios é uma questão de sobrevivência. Diversas pesquisas indicam que os compradores B2B desejam utilizar o comércio eletrônico para otimizar o fluxo diário de trabalho.
“As empresas do mercado B2B que não se adaptarem aos novos padrões de comportamento do consumidor, sem dúvida, irão perder vantagem competitiva e sustentável, podendo até não sobreviver na Era da Economia Digital”, alerta Giovana Vieira.
Para dar uma ideia do crescimento do e-commerce B2B no Brasil, e de como ele reflete os desejos do mercado em realizar negócios online, de acordo com um estudo da consultoria E-Consulting, que elabora e divulga o índice Business-to-Business online (B2BOL) no Brasil há 15 anos, as projeções de transações digitais entre empresas deveriam movimentar R$ 1,81 trilhão em 2017, representando um crescimento de 4,68% sobre o montante de R$ 1,69 trilhão arrecadado no mesmo período do ano passado. Os dados finais de 2017, bem como as projeções para 2018 devem ser divulgadas em breve.
A E-Consulting avalia que o avanço das transações B2B por meio da web ocorre atualmente por fatores como o aumento dos investimentos em plataformas e-commerce e ferramentas de gestão de conteúdo, como catálogos online, por exemplos, pelas empresas. Mas Giovana Vieira chama atenção para o fato de que a utilização das ferramentas do comércio eletrônico ainda precisa amadurecer mais no Brasil.
“Principalmente em pequenas e médias empresas, os executivos precisam planejar cuidadosamente a entrada no comércio eletrônico B2B, incluindo este modelo de negócio no planejamento estratégico, a fim de obter os melhores resultados e oferecer uma excelente experiência de compra online logo no primeiro instante, sendo este último item fundamental para o sucesso”, conclui.