O fenômeno da tecnologia financeira, ou fintechs, começou a se desenvolver no mercado de capitais há mais de quarenta anos, mas a novidade é que cresce com apoio da digitalização global e ganha confiança do setor financeiro.

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É o que mostra o estudo Fintech in Capital Markets, A Land of Opportunity, do The Boston Consulting Group (BCG), que envolveu mais de 8 mil startups de fintech.

De acordo com o levantamento, dos US$ 96 bilhões levantados em fundos de capital de risco desde a virada do século, US$ 4 bilhões foram especificamente para fintechs do mercado de capital, o que mostra que os potenciais ganhos são muito maiores do que os que acontecem atualmente. Apesar das percepções contrárias, o ecossistema do mercado global de capitais tem prosperado nos últimos anos, gerando uma fonte de receita considerável, com a perspectiva de que aumente acentuadamente nos próximos cinco anos. Pelo o tamanho e crescimento, o setor de fintechs no mercado de capitais é um mercado atrativo para investidores e empreendedores.

De acordo com o BCG, fintechs, apoiadas por bancos ou outros players estratégicos, como agentes cambiais, tendem a alcançar a maturidade mais rápido e a ter mais sucesso do que aqueles que não são apoiados.  Em média, as fintechs suportadas pela indústria alcançam a fase de saída em seis anos, em comparação com sete anos para as empresas apoiadas apenas por capitais de risco.

Além disso, o financiamento médio para fintechs apoiadas pelo setor no primeiro semestre de 2016 foi de US$ 24 milhões, em comparação com menos de US$ 11 milhões para aquelas apoiadas apenas por capitais de risco.