iFood e IBOPE revelam os hábitos do consumidor brasileiro no app de delivery
Levantamento foi realizado com 1800 pessoas em diferentes cidades do país
Pedir comida em casa ou no trabalho já é comum para os brasileiros há tempos, entretanto, pouco se conhece sobre estes consumidores. Pensando nisso, o iFood, plataforma líder de delivery online de comida no Brasil, realizou uma pesquisa que identificou os hábitos e o perfil deste público. O levantamento foi encomendado junto ao IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), que entrevistou mais de 1.800 pessoas em diversas cidades do Brasil. Este é o primeiro levantamento aprofundado sobre o segmento realizado no país.
A pesquisa destaca uma regularidade do consumo por parte dos brasileiros. Entre os entrevistados, 56% consomem semanalmente, sendo que destes, 14% realizam pedidos mais de duas vezes, 18% em média duas vezes e os outros 24% realizam um pedido semanalmente. Os principais horários são: o jantar no final de semana (67%), jantares durante a semana (46%) e o almoço aos sábados e domingos (20%).
A análise também revelou que os homens são os que mais solicitam (54%) e que a classe B é a que mais consome comida via delivery (69%), seguida da C (17%) e da classe A (14%). A região Sudeste é a que mais pede (49%), seguido do Nordeste (22%), Centro Oeste/Norte (15%) e o Sul (14%). “É muito importante conhecer de forma detalhada toda a cadeia de consumo, saber quem é o usuário e os hábitos dele, identificar como eles agem, pois pode ser o diferencial em um mercado tão competitivo”, avalia Felipe Fioravante, CEO do iFood.
O levantamento também serviu desmistificar que aqueles que moram sozinhos são os que mais consomem delivery. Pelo contrário, esse perfil se encaixa em somente 8% dos consumidores, ficando na quarta posição, atrás daqueles que possuem a companhia de cônjuge e filhos (41%), dos que moram com amigos ou outros parentes (29%) e aqueles que moram somente com algum companheiro (18%).
O estudo apontou ainda um crescimento do uso da tecnologia no momento das solicitações. Atualmente, aplicativos para smarthphones e a internet já representam 38% dos pedidos, enquanto o telefone, meio mais antigo e tradicional, representa 62%. Dentre os que realizam por meios digitais, os principais motivos para utilizar são: a facilidade de fazer o pedido (64%), acesso ágil ao cardápio (55%) e não precisar falar com o atendente (51%). “Nós vivemos em uma sociedade que começa a ter gerações nativas da tecnologia, então a visão de interação entre consumidores e empresas são diferentes, desde os e-commerces, até aonde você compra sua comida. A tendência é que isso evolua e que os modelos tradicionais deixem de estar no topo”, complementa Felipe.