Já está em operação o Neon, novo Banco totalmente digital e que promete não cobrar anuidade
O banco oferece serviços semelhantes a “bancos tradicionais”, só que com o diferencial de que o cliente pode resolver tudo por um aplicativo.
Depois de lançar a plataforma online “Quanto custa seu banco?”, que calculava uma estimativa das taxas bancárias gastas pelo cliente durante a vida, a startup Controly iniciou oficialmente as operações da fintech Neon, o novo banco totalmente digital e sem anuidade, que oferece tudo que tem um banco tradicional, “só que sem taxas abusivas”, como frisa a empresa.
Por não ter agências físicas, o banco opera 100% por canais digitais. O processo para abrir uma conta é semelhante a de outros serviços do tipo. Basta a pessoa baixar o app do banco — disponível para smartphones com o sistema operacional iOS ou Android — e inserir dados como nome completo, CPF e endereço. Durante o processo, ele pede que o cliente tire uma selfie, que servirá também como uma senha, uma sequência numérica, e também tire uma foto de seu RG/CNH.
O cliente pode resolver tudo pelo app. Ele permite fazer pagamentos de contas, transferências, saques e até investimentos — tudo sem cobrar tarifa de manutenção e com um pacote de serviços gratuitos. O correntista pode investir em um CDB (certificado de depósito bancário), por exemplo, usando o app, com a vantagem de poder retirar o dinheiro aplicado a qualquer momento, direto pelo app.
Neste primeiro momento, o banco está operando em fase de testes, pois apenas cerca de 2 mil contas estavam disponíveis para abertura. Ele atende todos os dias, 24 horas, por meio do aplicativo, site ou pela central de atendimento. A estratégia do banco Neon é bem parecida com a do cartão de crédito Nubank. Por não cobrar anuidade, o banco opera com uma estrutura enxuta e a ideia é ganhar dinheiro com microtransações.
O banco Neon é, na realidade, uma espécie de versão 2.0 da Controly, que oferecia um cartão pré-pago Mastercard e controle de finanças via aplicativo. Ele é filiado ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e é autorizado a operar pelo Banco Central (Bacen).
Fonte: TI Inside