Valor de marcas latinas tem caído desde 2015, diz pesquisa

Em 2017, as 50 marcas latinas mais valiosas foram avaliadas em U$103,4 bilhões, de acordo com o estudo BrandZ Top 50 LatAm Brands 2017, da Kantar Millward Brown.

Foto via Divulgação/Skol

O contexto econômico, contudo, fez com que o conjunto das marcas latinas perdessem 22% de seu valor em relação a 2015, quando somavam U$131,9 bilhões. 

A Skol foi a mais valiosa da região pelo segundo ano consecutivo, avaliada em U$ 7,78 bilhões. Em segundo lugar está a cerveja Corona, valendo U$ 7,64 bilhões e, em terceiro, a também mexicana Telcel, operadora de telecomunicações, avaliada em U$4,59 bilhões. Entre as dez melhores colocadas, há apenas mais uma marca brasileira, a Brahma com valor de U$3,77 bilhões.

Já no top 50 figuram empresas como Claro, Bradesco, Itaú, Latam, Sadia, Bohemia, Natura e Ipiranga que já apareciam nas edições anteriores do estudo. Entre as novas brasileiras no ranking aparecem a Cielo, na 47ª posição e a Petrobras, no 49º lugar.

De todas as marcas latinas, as que apresentaram maior crescimento em relação a 2015 foram Drogasil e Drogaraia, que aumentaram em 67% seu valor de mercado.

O Brasil também foi o segundo país que apresentou maior valor no somatório das marcas, atrás apenas do México – cujas marcas representam cerca de U$50 bilhões. Embora o valor das marcas brasileiras tenha diminuído 33% em relação ao ano passado, as onze marcas que aparecem no ranking somam um valor de US$ 33, 5 bilhões. Depois do México e Brasil, estão Chile, Colômbia, Peru e Argentina, nessa ordem.

O estudo mediu também a contribuição da influência das marcas na sua valorização. Em uma escala de 1 a 5, Skol, Brahma e Bohemia tiveram nota máxima.  Além disso, empresas com maior propósito, clareza de marca e socialmente responsáveis tendem a valorizar com mais rapidez. O estudo abrange 3,2 milhões de consumidores e mais de 100 mil marcas de 50 mercados diferentes.

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