Computação em nuvem e seu avanço no mercado de trabalho no Brasil

A computação em nuvem vem crescendo e ganhando mais espaço a cada dia, tanto na vida de usuários finais quanto em ambientes corporativos.

As conversas sobre Internet das Coisas (IoT) e blockchain (tecnologia de distribuição eletrônica que rastreia origem e destino de informações relevantes, como transações eletrônicas) se tornaram muito populares e, de acordo com Leonard Wadewitz, diretor da CompTIA para América Latina e Caribe, não há estimativa de que isso pare tão cedo.

Segundo uma pesquisa recente da CompTIA, 90% das companhias utilizam algum serviço em nuvem atualmente. Já entre empresas consideradas pequenas, com menos de 100 funcionários, a maioria pretende migrar no prazo de dois a cinco anos.

Para Wadewitz, as vantagens são maiores do que os desafios. “O acesso à infraestrutura é rápido, os processos internos são agilizados, há maior eficiência na realização de tarefas, e os custos são reduzidos”, afirma o executivo.

No entanto, à medida que as organizações progridem na amplitude e profundidade da adoção de nuvem, a dificuldade de encontrar mão de obra especializada se torna mais latente. “Os profissionais capazes de instalar e manter as tecnologias em cloud ficarão nos holofotes da transformação digital pela qual muitas empresas irão passar”, pontua.

Esse avanço da computação em nuvem aumentará a diversidade de conhecimentos e habilidades exigidas dos administradores e engenheiros de sistemas. Para validar o que é necessário para executar efetivamente o trabalho, certificações como a CompTIA Cloud+ atestam as habilidades dos profissionais e fornecem conhecimentos em segurança, virtualização, migração e gestão de sistemas.

O diretor garante que, apesar desse tipo de suporte ser direcionado aos usuários finais, as certificações geram o conhecimento necessário para todo o ecossistema empresarial, e levam as funções de administração de rede, sistema e armazenamento a um novo patamar.