Neuromarketing: como ele pode desvendar a mente do consumidor
O ser humano age, na maior parte do tempo, de forma inconsciente, principalmente no que tange aos seus hábitos de consumo, tomando decisões motivadas por emoções ou sentimentos.
O neuromarketing “desvenda” o cérebro do consumidor; entrar na mente do consumidor e descobrir o que acontece com seu cérebro quando ele é exposto a determinadas marcas, anúncios e propagandas em geral.
É um assunto novo, com muitas discussões e vem chamando atenção de estudiosos de todo o mundo. Apesar de ser pouco conhecido, é muito simples, o ser humano compra baseado em seus sentimentos, emoções ou sensações sejam eles amor, status, felicidade, segurança, tristeza, dor ou outro. As emoções são geradas na parte do inconsciente de nosso cérebro.
O neuromarketing é considerado uma ciência, une a “neurociência que estuda o sistema nervoso e seus elementos e os relaciona com a lingüística, psicologia, educação, permitindo análise de reações comportamentais”, com o marketing, ou seja, aplica as técnicas da neurociência na área do marketing. Utilizando equipamentos que detectam alterações no cérebro quando esse submetido a determinadas emoções e situações, como a ressonância magnética, pupilometria, eletroencefalografia, eletrocardiografia, entre outros.
“Temos o cérebro racional, que pensa, o médio, que sente, e o primitivo e instintivo, que toma a maioria das decisões. O que tentamos descobrir é como nos comunicar com essa parte primitiva do cérebro”, disse o espanhol Antonio Mimbrero, sócio da Salesbrand, uma das primeiras agências de neuromarketing do mundo.
Uma vez acionado esse “botão psicológico” através das ações do marketing, a possibilidade de influência no comportamento de consumo do consumidor aumenta. É a chave de sucesso que as empresas possuem para atingir seu público.
O consumidor está cada vez mais exigente. Ele só comprará se for por necessidade ou baseado em suas emoções, desejo, status… e caso a compra ocorra pela necessidade essa estará influenciada de qualquer forma pelos sentimentos.
Nesse sentido, Lewis e Bridger alertam que “Não importa o produto que você fabrica ou o serviço que você vende. Se não entender não só o comportamento desses consumidores (…), mas também sua alma, suas estratégias de marketing, que antes eram bem sucedidas, desabarão diante da desconfiança e do desinteresse deles, e seus lucros afundarão.”