50% dos clientes de bancos usa pelo menos uma fintech

Metade dos clientes bancários em todo o mundo usa produtos ou serviços de pelo menos uma fintech.

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É o que revela a primeira edição do World FinTech Report (WFTR), estudo conduzido pela Capgemini e pelo LinkedIn, em colaboração com a Efma. O relatório quantifica e acompanha a resposta dos clientes em relação à ascensão das startups de serviços financeiros, incluindo os pontos de vista dos executivos da indústria, tanto sobre as fintechs quanto as instituições financeiras tradicionais.

O estudo indica, como era de se esperar, que as fintechs estão ganhando força e reconhecimento entre os mais jovens – os “tech-savvy” (grandes conhecedores de tecnologia moderna, especialmente computadores) – e entre clientes com maior poder aquisitivo. Os mercados emergentes lideraram a adoção, sendo que mais de 75% dos clientes na China e na Índia relataram usar serviços prestados por fintechs, seguidos pelos Emirados Árabes Unidos e Hong Kong.

As startups de tecnologia fizeram os maiores avanços na gestão de investimentos, sendo contratadas exclusivamente por 17% dos clientes, além de outros 27% que as usam adicionalmente aos fornecedores tradicionais. Com tantas fintechs especializadas em serviços de nicho, o WFTR também descobriu que muitos clientes (46%) estão usando serviços de mais de três fintechs.

Coopetição

O WFTR constatou que as empresas tradicionais estão, cada vez mais, buscando uma ampla gama de estratégias em resposta às fintechs. A maioria das instituições financeiras (60%) agora as vê como parceiros potenciais, enquanto que quase o mesmo porcentual (59%) também está desenvolvendo ativamente suas próprias capacidades internas.

Além de parcerias e desenvolvimento in-house, os executivos estão explorando uma gama completa de modelos, sejam investimentos em fintechs (38%), parcerias com instituições educacionais (34%) ou definição de aceleradores (30%), enquanto um percentual muito menor (19%) está adquirindo fintechs.

Inovação

Para ajudar as organizações tradicionais a superarem sua eventual resistência à inovação e a enfrentarem a potencial disrupção (atual e futura), o WFTR definiu um quadro de quatro etapas, essenciais frente a um número crescente de ameaças potenciais para o setor de serviços financeiros.

De acordo com o relatório, as empresas tradicionais de serviços financeiros podem desbloquear a inovação: descobrindo novas tecnologias, idealizando novos modelos de negócios, contratando executivos alinhados para apoiar e sustentar a inovação, assim como melhorando a eficiência e adotando melhores práticas. Como a “plataformização“ da indústria continua a ganhar força, será cada vez mais imperativo que as instituições financeiras tomem medidas agressivas para inovar.

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