Que tipo de viajante você é? Pesquisa em aeroportos do mundo todo define 4 perfis de viajantes
Para entender quem são e o que querem os viajantes, um estudo ouviu mais de 9.000 pessoas em 19 países.
Ao se preparar para uma viagem, você é do tipo que planeja tudo minuciosamente, ou gosta de deixar algumas coisas ao sabor do acaso? No aeroporto, aceitaria despachar sua bagagem numa máquina de autoatendimento ou entregá-la a um robô? Como costuma se sentir durante o voo? Essas informações são importantes para quem se dedica ao planejamento dos aeroportos e aviões do futuro. Afinal, as novas soluções precisam levar em conta os desejos, habilidades e restrições do público-alvo: os passageiros.
Para entender quem são e o que querem os viajantes, um estudo ouviu mais de 9.000 pessoas em 19 países – juntos, esses locais correspondem a 3/4 do tráfego aéreo global. O Brasil está no grupo, assim como Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Rússia, Estados Unidos, México, Japão, Coreia do Sul, Indonésia, China, Austrália, Arábia Saudita, África do Sul, Índia, Turquia, Emirados Árabes e Egito. À frente do trabalho está a SITA, multinacional com foco em serviços de TI para o setor de aviação, e a publicação Air Transport World.
Os resultados mostraram que os passageiros de avião estão tão confortáveis com o uso da tecnologia que preferem recorrer a um aplicativo do que interagir com um funcionário. Mas é preciso estar atento a nuances. Quase todos (92%) acham fácil fazer o check-in por smartphone. A maioria (74%) também tem interesse em receber as notificações sobre seu voo e portão de embarque no celular. Grande parte (63%) aceitaria utilizar seus próprios dispositivos móveis, como tablets, laptops e telefones, para acessar o entretenimento de bordo. Mas são poucos (14%) os que se mostraram dispostos a usar uma estação de autoatendimento para despachar suas malas.
Além disso, o “Passenger 2016 IT Trends” mostrou que não dá para tratar todos os viajantes como um grupo coeso e apostar na ideia de que uma única solução vá atender a todos. Ao investigar a relação desse público com a tecnologia, o estudo identificou que estão surgindo quatro perfis distintos. Ainda segundo o levantamento, se o setor fosse composto por apenas 100 passageiros, 29 deles seriam iniciantes, 34 corresponderiam a planejadores cuidadosos, 14 poderiam ser descritos como paparicados, 14 estariam superconectados e 9 apresentariam um perfil mais aventureiro.
Quer saber em qual deles você se encaixa? Dá para fazer o teste, em português, entrando neste site.
Confira abaixo as principais características de cada perfil:
Planejador cuidadoso
É neste grupo que se enquadra a maior parte dos passageiros. Quem tem esse perfil costuma se preparar com antecedência e rever todos os detalhes, assim facilita a viagem ao máximo e consegue aplacar a ansiedade. Como se sente um pouco apreensivo, costuma chegar com antecedência ao aeroporto e gosta de estar preparado em todos os momentos.
Paparicado
Para esse tipo de passageiro, viajar não é uma fonte de tensão, mas sim uma oportunidade de relaxamento. Ele valoriza o conforto, demanda um alto padrão de atendimento e, sempre que possível, deseja usufruir das salas VIP e dos programas de fidelidade. De modo geral, tem mais experiência em viajar do que a maioria das pessoas.
Superconectado
Eficiência é a palavra-chave para as pessoas com esse perfil, que gostam de ter o máximo de controle possível sobre suas experiências ao longo da viagem. Isso inclui, por exemplo, personalizar o serviço de entretenimento a bordo com seus próprios filmes e músicas. Para viabilizar seus desejos, costumam recorrer a todas as tecnologias mais recentes disponíveis. E costumam se irritar quando alguém as perturba durante o trajeto.
Aventureiro de mente aberta
Embora se sinta um pouco apreensivo em relação à viagem e opte pela classe econômica para poupar gastos, esse tipo de passageiro também se mostra animado para desfrutar momentos memoráveis. Esse entusiasmo diante das novidades se reflete em sua relação com a tecnologia – quemturista tem esse perfil costuma se interessar por serviços que proporcionem experiências novas e agradáveis.
Fonte: Época