Varejo tem pior resultado em 14 anos e lojas virtuais tornam-se alternativa para lucrar
As vendas no varejo recuaram 1,9% na comparação com fevereiro, sendo a maior queda em 14 anos. Alguns setores conseguem se manter com bons números e parecem ser uma alternativa para grandes marcas, como é o caso das lojas virtuais.
O sucesso do setor se deve a comodidade de realizar uma compra com apenas um clique e evitar situações cotidianas como deslocamento e trânsito. Outro ponto de destaque são as estratégias de marketing adotadas por grandes empresas, que podem ajudar a alavancar o negócio e aumentar o faturamento.
“Com um mundo cada vez mais tecnológico e competitivo, é necessário ser rápido e entender de fato quais são as reais necessidades dos clientes, pois são diversas opções de lojas disputando um lugar de destaque”, afirma o empresário Marcos Scaldelai, famoso pela sua atuação na área do marketing em grandes empresas como Nielsen e Bombril. Autor de best-seller, Scaldelai acaba de lançar seu novo livro, “Vendedor Falcão. Visão, Velocidade e Garra para Vencer”, em que lista quais são os principais pontos para crescer no mercado e dicas para conseguir faturar mais com lojas virtuais. “Assim como um falcão, é fundamental que o vendedor tenha a visão apurada e consiga enxergar os mínimos detalhes e o potencial de cada cliente”, explica Scaldelai.
Época de negócios
Apesar das promoções tentadoras, de acordo com o Sebrae, 40% em média costuma desistir das compras que são incluídas no carrinho virtual. Algumas estratégias são capazes de reverter esse quadro. “Se correram dois minutos cravados sem finalização da compra e a pessoa recebe uma mensagem de oferta pré-desenhada ou de desconto do produto que ela está interessada, as chances de ser concretizada uma compra são muitos maiores”, ressalta o empresário.
Outra situação que costuma ser recorrente principalmente nesse período de instabilidade econômica é o cliente incluir um determinado produto no carrinho apenas para saber o preço. Apesar de existir o desejo de adquirir, assim que ele percebe que o valor está fora daquilo que ele cogitou, acaba desistindo de finalizar a compra. “Para muitos brasileiros, o parcelamento é a única possibilidade de consumir, então caso o cliente receba uma mensagem praticamente no ato permitindo dividir o preço do produto que está no carrinho em doze vezes, ele irá pensar duas vezes antes de desistir da compra”, diz Scaldelai.