Aplicativo tem recebido depoimentos de pessoas com a deficiência visual e que conseguem ter a percepção de profundidade com as fotografias espaciais.

O aplicativo e rede social Fyuse tem caído cada vez mais nas graças dos aficionados por mídias sociais e fotografias. Tanto que alguns especialistas já o colocam como novo potencial concorrente do já consagrado Instagram. O diferencial, entretanto, é a tecnologia oferecida, que proporciona muito mais imersão do receptor à fotografia, que pode ser visualizada por diferentes ângulos (até 360 graus), velocidades e profundidade (tridimensional).

Embora a inovação tenha conquistado fãs em todo o mundo – o Brasil já é o segundo país que mais possui usuários, atrás somente dos EUA, país de origem – com caráter de entretenimento para compartilhamento de imagens que levam os usuários a minuciosos detalhes, o Fyuse alcançou novos e surpreendentes patamares. “Temos registrado alguns depoimentos que indicam uma grata surpresa. Usuários com visão monocular e até outras deficiências visuais garantiram conseguir enxergar profundidade nas imagens geradas pelo app”, conta Cecilia Bissoli, gerente de marketing da Fyusion Inc., empresa criadora do Fyuse. “Cada vez mais, estamos quebrando paradigmas e mudando significativamente a maneira de ver o mundo através de imagens. Elevamos o patamar”, completa.

Entre alguns dos testemunhos recebidos pela empresa, um usuário disse: “Tenho visão monocular durante toda a minha vida, e o conceito de profundidade, espaço, é sempre abstrato. Porém, as fotografias no Fyuse me mostram profundidade!”. Outro sugere a utilização do app na educação. “Penso que o aplicativo seria uma boa ajuda e ótima ferramenta de ensino para profissionais que trabalham com deficientes visuais. Eu já estou compartilhando-o com eles”, diz.

A visão monocular

A visão monocular gera no indivíduo uma percepção de profundidade e distância limitada, além de reduzir o campo periférico. “Com o aplicativo Fyuse os pacientes conseguem ter esta noção porque ele faz o que o cérebro faria. Ele fotografa uma mesma situação ou objeto em várias posições diferentes e é capaz de fundir as imagens, de tal modo que mesmo um paciente com visão monocular consegue obter uma noção estereoscópica”, explica a médica oftalmologista Elvira Barbosa Abreu, que atua no Instituto Penido Burnier e é professora da disciplina de Oftalmologia da Faculdade São Leopoldo Mandic.

Sobre a Fyusion Inc.

Com sede em São Francisco, a Fyusion Inc. tem a missão de mudar fundamentalmente a definição de fotografia. Com tecnologia inovadora, a empresa criou soluções que geram imagens profundamente envolventes, que fundem as características de uma foto tradicional, uma panorâmica, a captura de movimento, e o 3D, para criar uma experiência de fotografia mais completa e cativante. Formada por uma equipe de especialistas em visão computacional, robótica e Machine Learning, a Fyusion Inc. lançou seu primeiro aplicativo comercial, o Fyuse, para os sistemas iOS e Android. A empresa é financiada pela University of Tokyo Edge Capital (UTEC), pela New Enterprise Associates (NEA), bem como por investidores anjo, entre eles o cofundador da Sun Microsystems Andreas Bechtolsheim, Lior Susan da Lab IX/Flextronics e James Joaquin, o ex-executivo-chefe da Ofoto.