Deve-se discutir educação financeira em família, verdade ou mentira? Especialista responde

O aumento dos endividados aliado ao crescimento do desemprego cria um panorama de dificuldade financeira para todos, tornando-se um assunto que deve ser discutido.

O cenário de uma economia desfavorável pode desestimular conversas sobre dinheiro. Entretanto, este é justamente um momento em que se deve falar sobre o assunto. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mais brasileiros entraram na lista de inadimplentes no mês de maio. O número é alto, sendo que cerca de 50 mil CPFs foram incluídos em cadastros de restrição ao crédito no período, totalizando cerca de 59,2 milhões de consumidores com dívidas em atraso.

De acordo com a estimativa desses órgãos, 39,9% da população brasileira com idade entre 18 e 95 anos não pagaram em dia alguma conta e ficaram com o “nome sujo”. Segundo Satoshi Fukuura, CEO da Siscom, um dos principais players de recuperação de crédito do país, para não se deixar atingir em um contexto que afeta a todos, o indicado é que as famílias conversem para que todos tenham dimensão das finanças e possam traçar um objetivo em comum que facilite e contribua para atingir as metas sem que isso desestabilize as contas da casa.

Apenas no banco de dados da Siscom, o número de inadimplentes chegou a mais de um milhão em maio deste ano e, de acordo com o mapeamento realizado no primeiro trimestre, o principal motivo foi o desemprego, atingindo o percentual de aproximadamente 48%. Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a população que está entrando no mercado de trabalho, de 18 a 24 anos, chegou a 24,1% no primeiro trimestre de 2016.

“A educação financeira deveria ser ministrada desde a infância, visto que nossa juventude começa a ser inserida no mercado de consumo cada vez mais cedo. Mas, infelizmente pouco tem se falado sobre as obrigações e as consequências do uso inadequado de linhas de crédito para essas aquisições”, indica o CEO. Segundo o especialista é preciso anotar todos os seus gastos fixos e comparar com os ganhos, cortar o que for possível e assim equilibrar a balança. Tudo pensando em não acumular dívidas. E o mais importante, estes cálculos devem ser realizados com a participação de toda a família.

 

Sobre a Siscom

Em 19 anos no mercado e atuando em todo o país, a Siscom é considerada um dos principais players de recuperação de crédito no Brasil. Com segurança, ética, qualidade e eficácia, oferece soluções completas para todo o ciclo de crédito (veículos, imóveis, cartão de crédito consignado de pessoa física e jurídica), gerando resultados de alta performance para seus clientes e restabelecendo o crédito dos devedores. Detentora de avançada metodologia de abordagem de atendimento, softwares de localização constantemente atualizados e tecnologia de ponta com sistema próprio, a empresa, localizada na Grande São Paulo (São Bernardo do Campo/SP), conta cerca de 1.100 colaboradores amplamente capacitados.

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