Chatbot avançado: Cinco diferenciais de um robô mais humano

Plusoft, empresa brasileira líder no desenvolvimento de soluções multicanais para o relacionamento com clientes, lista as 5 características que são consideradas os grandes diferenciais de um chatbot avançado.

Foto via Static World

Os chatbots são ferramentas de inteligência artificial que tem ganhado cada vez mais espaço entre os canais de comunicação instantânea, principalmente redes sociais e portais das maiores empresas do mundo. Para oferecer interações de maior qualidade com os usuários, a companhia indica os caminhos para que os assistentes virtuais entreguem diálogos humanizados, com grande variedade de assuntos e atendimento personalizado, e sejam considerados um chatbot avançado.

1. Repertório vasto

A gestão da base de conhecimento de um bot (abreviatura de robot) é um dos principais segredos dessa solução de ponta, indo muito além da configuração de palavras-chave e conjuntos de regras que obedecem a um fluxo de navegação bem definido. O primeiro passo para garantir um repertório vasto contempla a possibilidade de coletar e armazenar informações.

“É como se fosse um funcionário novo que entra em uma companhia. Você vai ensinando aos poucos e passando as informações sobre os processos da organização. O chatbot aprende com cada nova interação e tem a vantagem de que nunca irá se esquecer ou se cansar”, explica Marildo Matta, Diretor de Inteligência Artificial da Virtual Interactions, empresa do Grupo Plusoft.

A segunda fase para ter um amplo banco de dados é a organização desse conhecimento, com a estruturação do conteúdo em um formato adaptado para o chat virtual. “O recomendável é que a programação seja retroalimentada semanalmente”, diz o executivo.

2. Linguagem natural

Muitas conversas envolvendo chatbots que existem nas redes sociais e centrais de atendimento se parecem mais com uma busca na Internet que oferece respostas automáticas do que com uma troca de mensagens natural. Isso porque muitas tecnologias não têm um mecanismo de processamento de linguagem que reconhece a intenção do usuário. Assim, o diálogo acaba ficando limitado.

“Um chatbot avançado deve detectar inicialmente a forma de comunicação do usuário, mesmo que seja uma interação informal, por meio de abreviações e símbolos. Isso é feito por meio da combinação de algoritmos de inteligência artificial que, associados à base de conhecimento da solução, conseguem responder dúvidas e oferecer informações de maneira humanizada, como em uma conversa entre duas pessoas”, informa Matta.

3. Atendimento personalizado

A evolução do chatbot tradicional para uma tecnologia mais avançada relaciona-se diretamente à customização das respostas no lugar da padronização dos diálogos. Por meio da integração dosbots com os sistemas das empresas e a análise do perfil de cada usuário, é possível personalizar o conteúdo das respostas, que passam a considerar variáveis como sexo, idade e histórico de compras e diálogos anteriores de quem está interagindo com a ferramenta.

4. Transações complexas

Contratar um serviço personalizado com muitos detalhes ou realizar uma venda completa sem envolver um agente humano são transações que podem ser realizadas por meio de um assistente virtual avançado. Os chatbots tradicionais baseados em regras conseguem alterar uma data de vencimento ou cancelar uma compra, mas não possuem capacidade para operações mais complexas. “A ferramenta avançada ainda tem como vantagem em relação ao atendimento humano estar disponível 24h por dia em qualquer dia da semana”, lembra o especialista do Grupo Plusoft.

5. Transferência para um agente humano

Um assistente virtual tem que fornecer as informações de forma precisa e rápida. No entanto,caso o chatbot não consiga solucionar a demanda do usuário, a tecnologia deve ser capaz de realizar a transferência do bate-papo com todo o histórico para o atendimento humano por telefone ou mesmo por chat. “O procedimento pode ser feito automaticamente utilizando técnicas de inteligência artificial para detectar um sentimento negativo, repetições de perguntas e avaliações ruins”, completa Matta.