Campus Party demostra crescimento na relevância da economia colaborativa

Recentemente ocorreu em São Paulo a Campus Party, oportunidade na qual pequenos empreendedores de todo país se reuniram para expor suas ideias e modelos de negócios tecnológicos.

As inúmeras formas de economia colaborativa visam a aproximação de pessoas e trocas de experiência | Foto via Goobec

Contudo, grandes destaques do evento foram o trabalho em conjunto das empresas e a aposta no que se chama de economia colaborativa.

“Em visita ao evento pude perceber que conceitos como o de área exclusiva e a visão de outro profissional como inimigos estão cada vez mais em desuso. Para as novas startups a palavra da moda é a troca de informações e aproximação da economia colaborativa”, explica o fundador da Gowork, especializada em escritórios compartilhado.

Na ocasião estiveram presentes um total de 80 startups em estágio de growth stage (no linguajar tech, que dizer que estão em crescimento, já, não em fase inicial de abertura). Muitas dessas iniciativas imitam modelos como o do Uber e do Airbnb, softwares pelos quais fornecedores de serviços têm contato direto com clientes.

O que o sharing economy pode nos ensinar pra vida

Na realidade, a própria Campus Party faz parte dessa nova tendência, quem visitou o evento percebe que os novos empresários estão mais interessados na troca de informações para melhor desenvolvimento de seus produtos do que a confidencialidade das informações.

“Já temos percebido essa tendência em nossos espaços de coworking, pois os empreendedores não só optam por esses espaços como usufruem do benefício do network, no qual eles crescem profissionalmente e amplia suas oportunidades de negócios”, explica Bottura.

A hora do compartilhamento

E essa tendência vem para ficar, sendo que, a economia colaborativa tomou o mercado, mudando conceitos antiquados. Em busca de alternativas que mesclam economia e qualidade os consumidores encontraram nessa nova realidade vantagens muito maiores.

Lógico que sempre existirão os insatisfeitos com essas mudanças, como é o caso dos taxistas em relação aos aplicativos de transporte compartilhado, mas, essas melhorias dificilmente retrocederão.

O mercado constantemente atravessa mudanças radicais e, com o passar dos anos, ocorre uma readequação e realinhamento das relações de trabalho, prevalecendo a sobrevivência de quem se ajustou melhor, um tipo de seleção natural econômica.

“A economia compartilhada proporciona inúmeras vantagens, os benefícios são muitos, desde as taxas menores até diferenciais de atendimentos, aos quais a população não estava acostumada. Os prestadores de serviços no país nunca prezaram pelo bom atendimento, para comprovar isso, basta ver os sites que compartilham experiências de consumo”, finaliza o fundador da Gowork.

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