Elon Musk deu mais um passo para se tornar o Homem de Ferro da vida real. Ele acaba de anunciar que pretende criar uma interface que conecte dispositivos de inteligência artificial ao cérebro humano. E isso não é uma jogada de marketing do filme Ghost in the Shell.

Foto via Ghost in the Shell/Paramount Pictures

Criar carros que se dirigem e foguetes que pousam verticalmente parece não ser ambicioso o bastante, já que o CEO da Tesla e SpaceX relevou o nascimento da Neuralink. Sua nova companhia terá como objetivo a criação de tecnologia capaz de aumentar a capacidade cerebral do usuário, melhorando a memória e permitindo conectar-se diretamente com softwares.

Parece filme de ficção cientifica? Claro, mas não é a primeira vez que Elon Musk comenta sobre seu projeto de conectar máquinas e humanos. Durante uma conferência em Dubai no mês passado, ele chegou a declarar sua opinião:

“Com o tempo, provavelmente teremos tecnologia para projetar uma fusão mais próxima de inteligência biológica com a digital. Se trata da rapidez da banda, a velocidade da conexão entre o seu cérebro e a versão digital de você mesmo. ”

E a vontade de criar inteligência biotecnológica é ainda mais antiga. Em 2016, ele chegou a comentar sobre ideias para criar uma espécie de camada digital que se conectaria simbioticamente com partes orgânicas dos seres humanos.

Por azar (ou sorte), a Neuralink ainda não apresentou nenhum protótipo de qualquer tecnologia semelhante, nem mesmo uma prova que mostre que isso não é só ficção cientifica. Mas a questão fica: para onde a visão futurista de Elon Musk vai nos levar?

@BelovedRevol Maybe next month

— Elon Musk (@elonmusk) 25 de janeiro de 2017