Programador: a profissão do futuro não sustenta esteriótipos

Considerada uma das profissões do futuro, a função de programador exige raciocínio lógico e excelente capacidade de comunicação.

Aquele programador tímido que se comunica por códigos não existe mais e quem insiste que esse é o perfil desejado para a área de TI está muito enganado. É o que explica Simone Leal Kosmalski, diretora de Qualidade do SEPRORGS e diretora Executiva da TargetTrust Treinamento e Tecnologia, que garante que para ter sucesso na profissão é essencial desenvolver a comunicação.

“O programador é um profissional que precisa estar ligado em tudo que acontece ao seu redor, o que há de novo, o que é possível melhorar e o que está por vir no mercado. Além disso, para que desenvolva o software ideal para cada empresa, é fundamental que ele se comunique com sua equipe, com o cliente e com o usuário para compreender as necessidades da organização e construir a melhor solução para ela”, revela.

A importância do programador para o mundo é tão grande que se o profissional não existisse, muito possivelmente nem os computadores, nem as soluções que facilitam nossa vida estariam à disposição. Além da visão sistêmica que o profissional deve ter, a iniciativa também é outro ponto essencial, visto que para acompanhar as transformações da sua profissão, muitos programadores reconhecidos no mundo aprenderam sozinhos, ou seja, são autodidatas.

Resiliência é outro tema muito utilizado no segmento de tecnologia, pois os desenvolvedores resolvem problemas o tempo todo e estão passíveis aos erros. E vai além, os mesmos precisam transformar problemas em oportunidades, ou seja, aceitar as falhas cometidas em um projeto e usá-las para aperfeiçoar o que não deu certo.

O profissional de TI como um todo tem que ser curioso. Além disso, não pode se incomodar em perder horas de seus dias estudando, pois é isso que os desenvolvedores fazem. Concentração, disciplina e persistência também são indispensáveis para a construção de uma carreira sólida como programador.

“Precisamos modificar o pensamento das pessoas quanto ao perfil desse profissional, visto que os mitos que envolvem a profissão fazem com que muitos aspirantes desistam antes mesmo de começar. A matemática, por exemplo, é um dos pontos fortes de desistência de quem sonha com a programação. No entanto, para saber algoritmo não necessariamente precisa ser expert em logaritmo. É necessário desfazer essas crenças e estimular os jovens a desenvolverem em prol do futuro da humanidade”, acrescenta.

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