Com aprovação das reformas, especialistas dizem que o dólar irá baixar

Aguardando a votação dos destaques sobre a Reforma da Previdência pela comissão especial, o mercado observa o dólar ter uma alta que não ocorria nos últimos quatro meses.

Foto via Qasioun

Próximo de R$ 3,20 a moeda americana dependerá do que será decidido no congresso nacional nas próximas semanas. Com previsão de mudança no texto da reforma, é possível que esta subida na cotação continue em linha ascendente. “As reformas precisam ser aprovadas com base no texto original, com poucas modificações. Se isso ocorrer, acredito que o dólar terá queda e seu preço ficará abaixo dos R$ 3,00 até o fim do ano”, afirma Fernando Bergallo, diretor de câmbio da FB Capital.

Em meio a muita discussão sobre a aprovação, para o diretor de câmbio da FB Capital, uma confirmação na mudança da lei faria o investidor estrangeiro ter mais confiança na austeridade de gastos e ver o Brasil como um ótimo local para investimento, aumentando o fluxo cambial. “Sendo aprovada é inevitável que ocorra um fluxo de dólar no Brasil, porque embora ainda exista uma instabilidade política, e o crescimento esteja vindo lentamente, o país ainda é um dos melhores lugares do mundo para investir em função de nossos ativos estarem baratos, sejam ativos do mercado financeiro, empresas ou imóveis”, ressalta Bergallo.

Sendo observado pelo mercado global, o país ainda precisa provar que tem o potencial necessário para um forte crescimento em 2018. Como qualquer momento de crise econômica, é fundamental o pagamento das contas, Fernando Bergallo mostra que existem outras barreiras para que este fluxo de capital americano seja maior e faça o preço da moeda ter uma queda.

“O que vem impedindo a chegada de mais dinheiro, é a desconfiança do estrangeiro com o ajuste fiscal. As contas precisam estar sanadas e a sangria da previdência estancada. A operação lava-jato também pode ajudar. Apesar de em um curto espaço de tempo causar desconfiança no mercado com o setor privado e público, no médio e longo prazo trará ainda mais credibilidade ao país”, finaliza o diretor de câmbio da FB Capital.

Deixe seu comentário

comentários