Co-Creation Center: Visa inaugura espaço de inovação para startups em São Paulo

Espaço está aberto a clientes, startups e makers interessados em desenvolver inovações para o varejo.

Você é cliente Visa, um banco, uma startup, fintech ou apenas um desenvolvedor? A Visa está abrindo as portas do seu Co-Creation Center Brasil para você. Parte do programa global de inovação da empresa, o centro é o primeiro para um mercado específico. A Visa já tem outros centros de inovação regionais, em cada um dos continentes. O de Miami, por exemplo, atende toda a América Latina e funcionava como hub para a região. Quinto maior mercado para a Visa no mundo, o Brasil passa a ter agora o quinto cetro de inovação da companhia como seu próprio ponto de contato da Visa com desenvolvedores e parceiros locais.

Além da importância para a própria Visa, o país foi escolhido para sediar um Co-Creation Center também por seu potencial de crescimento e ambiente diverso e pujante de startups, e do fato dos brasileiros serem reconhecidos mundialmente como early adopters.

Totalmente atrelado à abordagem de design thinking – conjunto de métodos e processos que busca solucionar desafios de forma colaborativa e mais humana, na qual todos os envolvidos são colocados no centro de desenvolvimento do produto – a missão do Co-Creation Center é encurtar o máximo possível a jornada de transformação de uma ideia em um protótipo de solução capaz de melhorar a experiência de consumo.

Todos aqueles com acesso a APIs (interfaces de programação de aplicativos) e SDKs (kits de desenvolvimento de software) da Visa por meio do Visa Developer Program, poderá usar o centro para acelerar o desenvolvimento de sua ideia, interagir com o ecossistema maker e de startups e colocar seus produtos e soluções em teste. “Aqui conjugaremos três verbos: engajar, experimentar e colaborar”, afirma Percival Jatobá, Vice-presidente de produtos da Visa do Brasil. “E sempre primando por garantir a segurança e a interoperabilidade das soluções voltadas para melhorar a experiência do usuário final”, completa.

A intenção da Visa é trabalhar em conjunto com importantes players do mercado brasileiro para cocriar o futuro do comércio e das soluções de pagamento. “O propósito não é melhorar a forma de comprar com cartão”, explica Fernando Teles, diretor geral da Visa Brasil. “Agora nossa missão é transformar o comércio. O pagamento é uma pequena parte. Precisamos pensar em melhorar todo o ciclo de compra”, explica Eduardo Coello, Presidente da Visa Inc. para a América Latina e Caribe.

Não por acaso, grande parte das mais de 6 mil soluções em teste hoje no mundo, no sandbox da Visa, está relacionada com a integração das APIs Visa em aplicações de Internet das Coisas (machine-to-machine) e pagamentos P2P, segundo Érico Fileno, diretor encarregado da administração do centro. Hoje, o site para desenvolvedores conta com 11 APIs aberta, e outras estarão disponíveis até o fim do ano.

Inicialmente, clientes Visa estão sendo apresentados ao centro e motivados a usá-lo, através das diretorias de negócio da Visa. Nas próximas semanas, a empresa pretende abrir um canal na Internet onde será possível consultar as atividades abertas ao mundo maker e ao ecossistema de startups e solicitar participação através de um e-mail.

“Nosso sistema de governança administrará as demandas dos interessados, para que possamos atender a todos”, explica Percival.

Parte da programação estará sendo elaborada pela aceleradora Startup Farm, parceira da Visa. “Estamos em contato com outras aceleradoras também. Entre elas a Cubo, a Oxygen… A ideia é ampliar a participação delas”, afirma Fileno.

Esta notícia foi publicada originalmente no CIO.

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