Para não ficarem para trás, empresas precisam de agilidade

Por Claudia Vásquez

A economia compartilhada não é um conceito que está longe ou atado ao futuro. É uma realidade que já está em curso.

Fonte: Digitalist

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Para as companhias, isso se traduz em grandes inovações e em uma forma de gerenciamento que necessita de cada vez mais agilidade. Todos os empresários precisam ter um olho no que estão fazendo as startups e o outro no que está sendo criado nos centros acadêmicos, mas também precisam trazer ideias criativas e inovadoras à mesa.

Aqui é, precisamente, onde “agilidade” se converte em uma palavra fundamental. A agilidade permite que diversos membros de uma mesma comunidade se reúnam de lugares distintos do mundo para compartilhar suas perspectivas e ações em tempo real, podendo, assim, inovar de uma maneira muito mais rápida e eficaz.

A rapidez se converteu em um requisito. As companhias que tiverem uma aproximação apenas tímida da Economia do Aplicativos estão destinadas a fracassar.

A agilidade é a única que pode responder, por parte das companhias, às demandas dessa nova geração que procura serviços novos e personalizados.

Os usuários já não esperam nem 6 segundos para que um aplicativo rode seu conteúdo, tampouco querem perder tempo ao telefone até que alguém resolva atendê-los em seus bancos. Os millennials já não temem a mudança e estão cada vez mais ávidos por tecnologia. O que temem, na verdade, é perder tempo com burocracia ou com outras atividades que não lhes traga nenhum prazer.

É por isso que as companhias que querem prosperar nessa nova era têm de aprender como se transformar com agilidade para melhorar constantemente a experiência que oferecem a seus clientes.

Além disso, os millennials estão cada vez mais dispostos a alugar do que a comprar produtos ou serviços, por duas razões básicas: o aluguel mensal é mais barato e pode ser interrompido a qualquer momento quando o produto/serviço deixar de ser usado. E é aqui que as empresas devem seguir essa lógica e maximizar o aluguel de serviços na nuvem, por exemplo – são escaláveis, seguros e mais econômicos.

Os prestadores de gestão de serviços têm feito com que esses serviços estejam disponíveis para companhias de médio porte também. Todos saem ganhando.

Os negócios estão usando a Gestão Ágil, o DevOps e diversas metodologias de entrega como uma forma de encurtar o time-to-market daqueles produtos que são totalmente influenciados pela retroalimentação de seus clientes. Ainda que seja um fenômeno recente na América Latina, está se tornando cada vez mais importante porque as companhias da região têm facilidade para se adaptarem de maneira rápida a novas realidades – e também, é claro, pelas notórias habilidades de comunicação dos latinos.

Estou segura de que a Economia dos Aplicativos tem um papel social importante, já que permite às empresas chegarem a consumidores aos quais antes não tinham acesso. A nuvem, a mobilidade e as redes sociais são os principais motores desta Economia dos Aplicativos.

É obrigação das companhias entender que os consumidores têm agora mais opções e, além de tudo, se consultam entre si – mesmo além das fronteiras geográficas – e que, dessa maneira, somente sobreviverão as marcas que realmente entendam e respeitem suas necessidades.

Claudia Vásquez é presidente da CA Technologies na América Latina
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