Cabify, concorrente do Uber, expande sua operação para Porto Alegre e BH

Concorrente da Uber, a Cabify estreia nas cidades de Porto Alegre e Belo Horizonte em setembro. A empresa oferece um aplicativo como forma de solicitação de corridas e cobra viagens somente com base na quilometragem, o tempo do deslocamento não entra na conta. Os preços, porém, ainda não foram anunciados para as novas cidades de atuação do aplicativo.

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A Cabify atuava somente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro antes da adição das duas novas cidades à sua operação. A Uber, por outro lado, está presente em mais de 10 cidades brasileiras. Daniel Velazco-Bedoya, diretor de operações da Cabify no Brasil, conta que a seleção das cidades é feita com base fatores como densidade populacional, adesão a compras via cartões de crédito, preços de transporte público e avanço da legislação referente a apps como Uber e Cabify.

[expand title=”Continuar lendo”]A estimativa, por ora, é que os preços cobrados por quilometragem pela Cabify em Porto Alegre e Belo Horizonte sejam mais altos do que os praticados em São Paulo, por conta dos preços de transporte público e táxis.

Brasília e Goiânia devem ser as próximas cidades em que a Cabify lançará seu serviço de transporte de passageiros. A ideia é que a estreia aconteça até o final deste ano.

São Paulo e Rio

Velazco-Bedoya não pode contar números oficiais, mas disse a EXAME.com que a operação da Cabify no Rio, que teve início em meio à Olimpíada, teve um resultado “fantástico”. “Conseguimos oferecer transporte para diversos usuários nossos que vieram de outros paises e otimizamos a experiência de transporte de pessoas que queriam ver jogos ou passear pela cidade”, afirmou o executivo.

Em São Paulo, a operação da empresa já tem três meses. Ele conta que os números da Cabify na cidade são expressivos, tanto em relação a motoristas, quanto a passageiros.

Fora isso, Velazco-Bedoya afirma que existem 25 mil taxistas aguardando cadastro no aplicativo.

Pagamentos em dinheiro

A Cabify não descarta a adoção de pagamentos em dinheiro vivo para corridas. Aliás, esse método de pagamento é aceito em cidades como Lima, no Peru. Por enquanto, nenhuma cidade brasileira aceita dinheiro na cobrança das corridas, somente cartão de crédito cadastrado no aplicativo, como acontece na Uber.

Velazco-Bedoya diz que o método de pagamento “menos tecnológico” pode ser adotado em cidades em que há baixas taxas de uso de cartões de crédito.

A Uber oferece o dinheiro como forma de pagamento na cidade de São Paulo.

Loocalizei este conteúdo escrito por Lucas Agrela no Exame.com

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