Fake War: Gigantes da tecnologia estão testando como acabar com as notícias falsas

Para ativamente combater notícias falsas e sensacionalistas, o Facebook começará a testar um recurso que mostra vários artigos sobre um mesmo assunto, só que com diferentes pontos de vida.

Foto via Fast Company

Hoje, a rede social anunciou que está tentando uma nova maneira de mostrar os artigos relacionados a um assunto, que tradicionalmente só aparecem depois que um usuário leu o conteúdo. O recurso – que apareceu originalmente em 2013 – é a mais recente tentativa do Facebook de responder às queixas da opinião pública sobre o papel da rede social no combate às notícias falsas.

O recurso começará a ser testado hoje e mostrará diferentes artigos para vários tópicos compartilhados no seu Feed de Notícias. O Facebook disse que pretende oferecer “acesso mais fácil a opiniões diferentes a dos usuários”.

“Um de nossos objetivos é apoiar uma comunidade informada no Facebook”, disse Sara Su, gerente de produtos do Feed de Notícias. “Isso inclui ajudar as pessoas a conversar sobre as notícias e dar a elas uma visão mais completa de uma história ou assunto”.

De acordo com Su, o alcance das páginas não sofrerá grandes mudanças, e como ainda está em fase de testes, o recurso não aparecerá no Feed de Notícias de todos os usuários.

Era da pós-verdade: qual é o papel da mídia na luta contra as notícias falsas?

O Facebook não é a única empresa de tecnologia que está promovendo mudanças para ajudar a lidar com as notícias falsas. Hoje, o Google anunciou que está alterando seu algoritmo do mecanismo de busca para diminuir o conteúdo que considera ser “descaradamente enganoso, de baixa qualidade, ofensivo ou puramente falso. ”

O gigante da tecnologia afirmou que fez mudanças nos critérios usados ​​para derrubar conteúdos de baixa qualidade no ranqueamento, ao mesmo tempo em que desenvolveu mais ferramentas para que pessoas informassem quando vissem algo ofensivo.

“Embora este problema seja diferente dos problemas no passado, nosso objetivo permanece o mesmo – fornecer às pessoas acesso a informações relevantes das fontes mais confiáveis ​​disponíveis”, escreveu Ben Gomes, vice-presidente de engenharia do Google, em um post publicado hoje. “E embora nem sempre consigamos acertar, estamos progredindo bem no combate ao problema. Mas, para ter mudanças impactantes e de longo prazo, são necessárias mais mudanças estruturais nos mecanismos de pesquisa”.

[Via Adweek]

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